Polícia prende dez em Marabá, Parauapebas, Tailândia, Jacundá e Tucuruí

Líder da quadrilha trocou tiros com a polícia em Marabá, foi levado ao Hospital Municipal, mas acabou morrendo

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Oito órgãos da Polícia Civil no Pará se uniram para uma grande operação nesta sexta-feira (21), para desbaratar uma quadrilha de tráfico de drogas que agia em cinco municípios do sudeste do Pará: Tailândia, Tucuruí, Marabá, Parauapebas e Jacundá.

A polícia foi às cinco cidades para cumprir dez mandados de prisão preventiva, um mandado de busca e apreensão, um de sequestro de veículo e bloqueio judicial de contas bancárias no valor de R$ 10 milhões.

Os presos na operação foram Nanderson dos Santos Nascimento, conhecido como “Marabá”; Francisca Aline Resende dos Santos, a Índia; Jéssica Sena de Mesquita; Auricélia da Silva Barros; Kethelen Cristina Silva de Sousa, a popular Katrina; Paulo Cesar Tavares Pereira, o Paulinho Zé Pilintra; Joel Pantoja da Silva, o Pirata; John Marclay Moura Rocha, o Loro; e Josinaldo Gouveia.

A prisão só foi possível depois que investigações da Seccional de Polícia Civil de Tailândia avançaram, deflagrando agora na operação batizada de “Antídoto”, a qual contou com o apoio operacional das equipes Core, Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá, NAI de Tucuruí, Seccional de Parauapebas e Seccional de Tucuruí. 

Segundo a polícia, os dez presos seriam membros de organização criminosa que atuava na cidade de Tailândia, comandando o tráfico de drogas e realizando outros crimes como extorsão, roubo e lavagem de dinheiro. O líder, também apontado como “torre” da facção criminosa em Tailândia, era Nanderson, apelidado de Marabá, Jogador ou Camisa 10.

Durante a ação policial na residência de Nanderson, o suspeito recebeu a equipe policial a tiros, disparando na direção dos policiais civis, os quais revidaram. “Jogador” foi socorrido com vida ao Hospital Municipal de Marabá, mas acabou morrendo na unidade de saúde.

Em sua casa, a polícia encontrou uma pistola .40, um carregador com dez munições intactas .40, uma pistola TRG, dois carregadores, um carregador com 17 munições e outro com 14 munições; duas cases, 19 munições de 9mm, sete munições de calibre 38, sendo seis intactas e uma deflagrada; um coldre bélico, um porta munição, um porta carregador, um abafador, uma balança de precisão e um Macbook Pro.

Havia ainda cinco aparelhos celulares, a maioria deles iPhones de última geração.