Em diligência efetuada por policiais civis e militares, foram presos, na noite de ontem, terça-feira (24), Lucas de Souza Macena e Marcelo Pinto Macena, sobrinho e tio, respectivamente. Os dois tentaram matar a tiros, por volta das 20h30, Antônio Francisco Pessoa de Brito, também conhecido como Piti, e o pai dele, Francisco Pessoa de Brito, apelidado de Nenenzinho.
Em depoimento na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Lucas disse ao delegado de plantão, Gabriel Henrique Alves Costa, que atirou em Piti porque este havia dito que, quando voltasse do Maranhão, iria matá-lo. E, assim que soube que Antônio Francisco estava de volta a Parauapebas, se dispôs a eliminar o inimigo, disparando cinco tiros de revólver calibre 38 contra ele. Disse ainda que a intenção não era acertar Nenenzinho, fato pelo qual afirmou estar arrependido.
Lucas confessou ainda que já foi preso por roubo em três ocasiões e que é usuário de maconha, disse que não pertence a nenhuma das facções criminosas que atuam em Parauapebas, mas “corre junto” com uma delas.
Indagado se tinha conhecimento de que existia um Mandado de Prisão Preventiva contra ele, Lucas Macena, admitiu que sabia sim, pela acusação do assassinato do estudante Irisvelton Rodrigue da Silva, de 36 anos, conhecido como Marabá, em 20 de fevereiro deste ano.
Ele admitiu que matou Marabá porque este era informante da polícia. Sobre a participação de seu tio, Marcelo Pinto Macena, no crime e a respeito da existência de Mandado de Prisão contra ele também, Lucas disse não ter certeza.
Quanto a Antônio Francisco Pessoa de Brito e o pai dele, Francisco Pessoa de Brito, ambos foram internados às pressas no Hospital Municipal e não correm risco de morte.
(Caetano Silva)