A zona rural entrou com tudo no radar da administração do prefeito Darci Lermen, e ninguém pode negar que há obras por todos os pontos cardeais do campo, onde vivem 20 mil habitantes. A mais nova do momento é a construção de uma ponte de concreto armado sobre o Rio Parauapebas, nas imediações da vila Três Voltas, e que vai beneficiar diretamente cerca de 10 mil colonos. A informação foi levantada pelo Blog do Zé Dudu.
A licitação para escolher a empreiteira que vai erguer a estrutura já foi disparada e tem previsão de conferir as propostas comerciais no dia 19 de julho. O processo deve causar muito corre-corre, uma vez que a Prefeitura de Parauapebas estimou o serviço em R$ 5,1 milhões para uma ponte que terá 8,6 metros de largura por 84 metros de comprimento. O local onde será erguida fica a 45 quilômetros da sede municipal.
Não é demais ressaltar que, tradicionalmente, os serviços de construção civil do governo Darci, por serem financeiramente robustos, têm potencial de atrair muitos “gatos”, de forma tal que a judicialização das licitações se tornou comum.
De acordo com a Secretaria Especial de Governo (Segov), organizadora da licitação, as pontes de Parauapebas localizadas nas principais vicinais são de grande importância para garantir o acesso à zona rural e a circulação de commodities da agricultura familiar produzidas pelos colonos. A questão é que a maioria dessas estruturas é de madeira e requer frequente manutenção corretiva, o que gera alto custo aos cofres públicos e insegurança e transtornos a quem precisa trafegar por elas.
Além disso, em vários locais, as pontes de concreto existentes necessitam de duplicação ou encontram-se completamente deterioradas, conforme levantamento da equipe de engenharia da Segov. Os riscos são iminentes. “Essa estrutura chega para melhorar o fluxo de pessoas e mercadorias e é uma obra de interesse público”, justifica a pasta.
Convém lembrar que, no ano passado, a prefeitura abriu licitação para construir pontes nas localidades de Nazareno (a 42 km da sede), Palmares 2 (25 km), Arrailândia (60 km), Vicinal Bobó (70 km), Cachoeira Preta (90 km), Baixão do Miranda (80 km), Vicinal Jardim Simplício (50 km), Vila Carimã (45 km) e Rio Novo na Palmares 2 (25 km). É a revolução do concreto na zona rural.
