Atualmente, o município de Parauapebas que é expressamente o que mais cresce em todo o Brasil, possui várias feiras que fornecem a população desde produtos alimentícios, até vestuário e entretenimento. No entanto, a Feira do Produtor que fica localizada nas proximidades da rua “15”, no bairro Cidade Nova, transformou-se em uma área de pirataria e, ainda mais agravante, uma ameaça à saúde pública.
Não são raros os focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti – (transmissor da dengue e da febre amarela urbana) – ratos, baratas e completa insalubridade no tratamento de peixes, que é feito de forma totalmente irregular perante as leis de vigilância sanitária, acontecendo a céu aberto. Sendo que ainda há de se destacar o trabalho infantil, amplamente utilizado. Há ainda um total prejuízo no tráfego, uma vez que a rua “15” dá acesso a estrada Faruk Salmen, principal acesso ao município.
A Feira do Produtor é considerada um dos mais importantes pontos de venda do município, tendo em vista que por lá são vendidas roupas, acessórios, verduras, frutas, carnes, condimentos, além de salgados e comidas caseiras. Cerca de quinhentos produtores rurais vendem seus produtos na feira, que funciona das 06h00min às 14h00min de terça-feira, na quarta-feira e Sábado.
Em declarações prestadas à nossa equipe de reportagem, a dona de casa Maria da Conceição Oliveira destacou que “existe uma urgente necessidade em se deslocar a Feira do Produtor para um local apropriado e seguro que garanta o bem estar dos feirantes e da população que sofre com as doenças, o mau cheiro e a desorganização”.
Por sua vez, o aposentado Antônio Nascimento da Cruz, morador de Parauapebas há 14 anos, afirma que o que falta “são políticas públicas que possam amenizar o problema na Feira do Produtor que vem acontecendo desde os primeiros governos do município. Uma cidade como Parauapebas não pode continuar com problemas como este”, relata o aposentado.
Vigilância Sanitária – Visando fazer um jornalismo sério e imparcial, nossa equipe de reportagem tentou manter contato com o titular da Vigilância Sanitária, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas, porém não obtivemos sucesso para comentar sobre os problemas encontrados na Feira do Produtor Rural de Parauapebas.
Ações da ACIP – Depois de receber várias denúncias de seus associados, a direção da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas, através do presidente José Rinaldo Alves de Carvalho, apurou as informações e estará enviando aos responsáveis pela Feira do Produtor, documentos com fotografias e depoimentos de comerciantes e usuários, para que soluções benéficas sejam tomadas o mais rápido possível.
José Rinaldo esteve a alguns dias reunido com o prefeito de Parauapebas e na oportunidade foram debatidos os problemas da Feira do Produtor. Em outra oportunidade, Francisco Xavier Falcão, presidente do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes de Parauapebas, afirmou ao diretor da ACIP que está com um projeto de liberação da rua “15” nos dias de feira, pois concorda que com o fechamento da avenida, os comerciantes locais são prejudicados. Com a implantação desse projeto, os peixeiros que ficam acomodados na via pública devem ser transferidos nos próximos dias para outro local. “Então é esperar para crer, vamos aguardar e cobrar”, lembra Manoel Chaves, Assessor Jurídico da ACIP.
Texto e Foto: ASCOM da ACIP
2 comentários em “Populares pedem solução para problemas da Feira do Produtor”
E a pirataria da feira do produtor é a mesma praticada nas grandes lojas da cidade. O problema é a concorrência que incomoda, pois os preços nos camelôs são mais baixos. E aos comerciantes das grandes lojas de Parauapebas e Carajás: repitam comigo – VIVA A 25 DE MARÇO EM SÃO PAULO!!!!! A origem é a mesma, pessoal. Para quem sabe ler, pingo é letra!
Parauapebas está parecendo uma grande favela do Rio de Janeiro. Lá o poder público não atua, porque perdeu espaço para os criminosos. Em Parauapebas também é assim. O poder público é inexistente e então dá lugar a aproveitadores para que se promovam através do óbvio. É óbvio que a prefeitura e seus desinteressados gestores já sabem que a feira do produtor está em estado de calamidade, mas não fizeram nada até agora porque não interessa a eles. Eles comem peixe dos caros restaurantes da cidade, e colocam na conta pro povo pagar. Mas aí aparecem os Zés da cidade, e vendo oportunidade para falar, gritam.
Se ao menos aparecer algum benefício para a população, menos mal. E enquanto isso, vamos ter de aguentar a política imposta pelos Zés aos cidadãos parauapebenses.