O deputado federal, Ronaldo Caiado (DEM/GO) participou na manhã da segunda-feira, 27, em Belém, de uma reunião na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Na condição de presidente da Faepa, Carlos Fernandes Xavier, fez a abertura do evento, no qual foram discutidos os desafios do setor produtivo para 2014, com objetivo de inserir o agronegócio no centro dos debates políticos.
Na ocasião, o líder dos Democratas (DEM) na Câmara dos Deputados agradeceu a iniciativa das lideranças de produtores rurais do Estado do Pará, que, recentemente, aprovaram moção de apoio à pré-candidatura do deputado federal à Presidência da República em 2014. “Eu sou um dos nomes cogitados e verifico durante as visitas feitas em vários Estados que a sociedade está insatisfeita com o atual cenário político. Isso nos dá motivação para desenvolver um plano de trabalho”, declarou.
Sobre o setor ruralista, Caiado foi enfático: “O governo do PT faz imposições as produtores rurais que acarretam altos preços ao consumidor final. Aqueles que acham que estão resolvendo o problema vão receber o troco das urnas, porque o setor produtivo é altamente penalizado”, destacou.
Na avaliação de Caiado, a população brasileira necessita de uma proposta nova, com um projeto que tenha compromisso e firmeza nas decisões. “Ao contrário do atual governo, defendemos o direito a propriedade, que o Estado cumpra suas funções, estimule a iniciativa privada, além de impor regras claras sobre as licitações e privatizações nacionais”, enumerou o parlamentar.
Caiado lembrou que o país vive o pior momento econômico desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o governo federal, com aumento da dívida interna, que já superou R$ 300 bilhões e a ‘quebra’ de estatais como a Petrobras. “A dívida interna nacional aumentou 56% na proporção PIB e dívida, há ainda uma irresolução dos problemas de infraestrutura, além do cenário de insegurança política.”
Sobre conflitos entre índios e produtores rurais, o deputado federal alegou que o trabalho da Funai reflete a administração da presidente Dilma Rousseff, que é ineficiente e não age com clareza nos problemas de ordem nacional. “O que vemos são ações truculentas e violentas de um grupo considerado inimputável, utilizado como massa de manobra de grupos que querem impedir o crescimento nacional. As lideranças indígenas chegam ao Congresso, agridem, fazem algazarra e até fumam dentro do local. O que podemos esperar destas ações? Digo mais, quem pratica ‘milícia’ no sentido literal da palavra são os índios que invadem, depredam e não respeitam ordens judiciais, e os produtores têm que esperar as definições do governo em silêncio”, desabafou.
Além de Caiado, integraram a mesa de abertura: o presidente da Fiepa, José Conrado Azevedo Santos, o presidente da Fetipa, José Jacy Aires, o ex-governador do Estado do Pará Alacid Nunes (1979-1983), os deputados federais Lira Maia, Paulo César Quartiero, Wladimir Costa e o deputado estadual Fernando Coimbra.
Fonte: Assessoria do Dep. Ronaldo Caiado