Por Ulisses Pompeu – Marabá
O verão definitivamente chegou e acompanhado da sua principal característica, o calor intenso em dias de muito sol. Foi assim durante o último final de semana, fato que contribuiu para que centenas de marabaenses elegessem os primeiros metros de praia do Tucunaré para se refrescar, à beira do rio Tocantins.
Na água, muitos barcos, rabetas, lanchas e jet skis no sábado e no domingo davam uma amplitude de como o acesso à praia já anda grande nesses dias. A travessia paga, a partir da orla, na Marabá Pioneira, está se dando sem fiscalização, como é comum nessa época do ano e também com especulação por parte de barqueiros. Há quem cobre de R$ 2 a R$ 3 pela passagem. A superlotação é um perigo iminente e já percebido pelos passageiros das embarcações.
Na praia, o clima é de festa, com os banhistas aproveitando para curtir as belezas naturais do local, embora o grande número de pessoas na areia transmita aparente confusão. O som é garantido pelas próprias barracas que exploram comercialmente a praia, como Terezinha e Pedro do Flamengo. E por falar em vendas, os ambulantes estão por todos os lados, oferecendo desde bolas e boias infláveis, até comida e bronzeadores.
Em família
Muitas pessoas têm levado as famílias para a praia, montando tendas ou barracas para suporte ao longo do dia. A grande maioria tem primado por chegar cedo ao balneário para aproveitar mais do local.
“Eu vim e dormi na praia, já o meu irmão e a esposa vieram neste domingo com os filhos. Uma sobrinha que está visitando a cidade também veio. A praia é uma diversão barata e a gente curte mais do que ir num clube”, justificava no domingo o comerciário Antônio Dias Vieira.
Outra que estava de domingueira no Tucunaré, com direito a saborear um peixe frito era a servidora pública Cláudia Dias Freire. Ela reclamava do fato de não ter visto policiais na areia e nem salva-vidas. “Ainda está perigoso, com muita concentração de pessoas na praia, mas sem segurança”, alertou.
Muitos jets e lanchas têm disputado espaço na água, alguns de forma imprudente em relação a outras embarcações e até aos banhistas. Nesta época, sem os bombeiros realizando balizamento das áreas de banho, o perigo é grande de acidentes náuticos próximo à areia da praia.