Encerra no final de outubro o prazo para a regularização da situação das famílias com integrantes na situação de “não localizados” no Cadastro Único do Programa Bolsa Família. A Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), responsável pelas ações do Cadastro Único e Programa Bolsa Família no Pará, alerta as famílias a procurarem o setor de cadastro de seu município ou a secretaria municipal de assistência social para atualizar as informações referentes às unidades de ensino das crianças beneficiadas com o programa.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), foram encontrados até setembro deste ano mais de 60% dos beneficiários que estavam desde o mês de maio bloqueados devido a não identificação da escola no Cadastro Único ou a desatualização das informações prestadas. Também de acordo com o MDS, existem 220 mil crianças beneficiárias do Bolsa Família que não ainda foram encontradas. Dentre as condicionalidades para receber o Benefício está a freqüência escolar das crianças e adolescentes.
Segundo a técnica da Diretoria de Renda e Cidadania da SEAS, Andréia Santos, “as famílias têm o benefício bloqueado devido a mudança de município ou porque descumpriram um dos critérios para permanecer no Programa.”
Recadastramento
O prazo para atualizar o cadastro dos beneficiários do Programa Bolsa Família foi prorrogado até o dia 31 de dezembro. Essa atualização é referente às informações cadastrais desatualizadas há mais de dois anos, que fazem parte dos critérios para que a família continue a receber o benefício. Aquela família que não efetuar o recadastramento terá o benefício bloqueado em janeiro de 2012. Em março começam os cancelamentos de benefícios, realizados automaticamente pelo sistema do cadastro único.
A ampliação do prazo em dois meses para gestores e beneficiários, determinada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, ocorreu devido à mudança de sistemas do Cadastro Único. No início de cada ano, o ministério identifica as famílias com cadastros sem renovação nos últimos dois anos. Essa relação é colocada à disposição dos gestores, e as famílias identificadas também recebem avisos nos extratos bancários de pagamento.
Inara Soares – ASCOM/SEAS