Sobre o post “Opinião”, que transcreve o comentário do ex-vereador Wanterlor Bandeira sobre a instalação de radares, pela Vale, na Rodovia Raimundo Mascarenhas, que liga a portaria da Vale em Parauapebas à Mina de Carajás, o leitor “Estudante de Letras” se contrapõe ao que pensa Wanterlor e coloca sua opinião diretamente ao ex-edil:
“Você já ouviu falar em PARCERIAS? Pois é, o Estado pode fazer parcerias com a sociedade civil organizada (ONGs, Organizações de interesse público etc.) e com as empresas privadas. Cada um assume uma determinada função na sociedade, um com comércio, emprego, outros com educação, fornecimento de cultura e outros, com leis etc. Há muito percebemos que o Estado, sozinho, não consegue atuar em todas as áreas. Mas isso o nobre edil já sabe pois, ficou por um tempo relativamente grande no poder e com certeza acompanhou de perto a fragilidade que um governo têm no comando das coisas públicas.
A união faz a força (bem velha essa.)! E é essa é a percepção dos três setores para uma melhor solução de problemas. Pudera o que a Vale promove ‘dentro das suas cercas’, como dizem os que fora dela moram, fosse promovido aqui, na nossa cidade. Olha que bem não estaria fazendo ao trânsito da nossa cidade. Que bom seria se você movesse uma campanha em conjunto com empresários, estudantes, voluntários, ONGs etc. Para quê? Promover ações que ela promove lá em cima aqui em baixo e de posse de um aparato como o que existe na vila de Carajás fosse possível monitorar se todos estão fazendo a sua parte hein??? Ao poder público lhe restaria garantir adaptação da regra, a manutenção da paz, através das leis que já existem e não são cumpridas – essas mesmas que você pensou, as do trânsito.
Aí amigo, quem sabe o trabalhador Everaldo Lima, que tombou na PA – 275 nas proximidades do CDC no dia 15 de julho deste ainda estivesse vivo hein??? Se educado por você, quem sabe, um cidadão voluntário do trânsito, ele tivesse ao seu pescoço, afivelado, o seu capacete ou aquele trecho estivesse bem sinalizado, com indicações de para onde posso virar/dobrar meu veículo. E tantos outros pedestres desta cidade, que um motorista mais atento já percebeu que ele (o pedestre) acha que o sinal verde que libera a passagem pro carro lhe dá o direito de atravessar a rua e não o contrário.
Que os vanzeiros fossem intimidados por um dos aparatos que estão na Raimundo Mascarenhas e só parassem nos lugares determinados a eles e que não dirigissem a 100 km/h na “F” quando o permitido é apenas 40 km/h e não ficassem buzinando nas costa de um motorista que obedece a velocidade permitida, intimidando-o e xingando-o. Que os motoboys tivessem consciência e não pregassem sustos nos motoristas ao ultrapassar-lhes pela direita etc. Olha, uma campanha no trânsito, movida por você, seria muito importante para a sua carreira política. Agora, ficar criticando o que a Vale faz no seu “cercado”. Ibope ZERO. Temos mais é que copiar as coisas boas que acontecem por lá e aplicar por aqui. Como a coleta seletiva do lixo, a ordem no trânsito, a educação dos moradores quanto ao lixo orgânico de suas residências. Façamos o que os japas fazem, copiam coisas boas e adaptam ao seu local. Fique a vontade para falar nobre edil, como diz o zé”.
4 comentários em “É preciso copiar o que é bom”
se vc faz algo pelo cidadao tem sempre alguem querendo aparecer e defendendo empresas que so visao lucros, lembro da sua luta pelo tranporte de nossa cidade, agora vem um palhaço desses dizendo que vc tem um mau um odio ou sei la o que sobre essa empresa, ha va plantar batata seu estudante de letras e deixe de puxar saco….ha mais puxar saco e melhor que puxar carroça..
Têm pessoas que quando sentem ódio/desprezo/rancor por uma empresa, não há o que se fazer. A empresa pode fazer de tudo, o certo/errado, que ele sempre vai achar uma brecha e ver somente o erro. É nobre ex-vereador, cure-se desse mal. Dá pra perceber no seu discurso quem é o ativista, o miliciano.
Meu Caro Estudante de Letras.
Em primeiro lugar poderia se identificar, nome e sobrenome, com certeza o debate ficaria melhor.
Sou completamente favorável as parcerias publica privadas desde que não fira direitos constitucionais, e tenho certeza que o município e o povo de Paraupebas só teriam a ganhar com elas, sito as que você se referiu em seu comentário. Todas elas são bem vindas! Ate parcerias no transito. Agora nunca privatizar ou terceirizar uma função que é de responsabilidade do estado, garantido pela Constituição do País. As leis de Transito são lei federal, votadas no Congresso Nacional pelos representantes do povo. A sua fiscalização tem que ser feita pelo poder publico, através de convenio publico e não privado. Por outro lado a Vale poderia pedir aos seus 46 deputados mudança na constituição para lhe permiti que fizesse esse tipo de fiscalização, mas em quanto não fizer ele continua cometendo uma ilegalidade e isso só podem ser chamadas de milícia.
Quando a morte do trabalhador Everaldo sinto muito pelo seu passamento, assim como muitos que tombaram nas Ruas, Avenidas e Estradas por falta de sinalização, conscientização ou reparos, essas funções não são minhas, são do município ou do estado.
Quando os vanzeiros; concordo plenamente contigo e tentei da minha contribuição para melhoria desse serviço publico quando no mandato de vereador. Sozinho defendi mudanças que pudesse priorizar os cidadãos e não as dezenas de Cooperativas.
Ao debate sempre e ao amplo direito ao contraditório!!!
Bom,
Penso sem sombras de dúvidas que, existem N’s melhorias que o governo local poderia usar como oportunidades de crescimento para o nosso município no quesito Saúde, Educação, Coletas Seletivas, Educação dos Moradores e como assunto principal o Trânsito. E também concordo que práticas boas como cita a VALE nosso amigo estudante de letras, é plenamente plausível a sua cópia e adaptação de acordo com nossa realidade.
Mas as práticas ruins, a… Essas não, como o exemplo de radares e sua guarda patrimonial escondida no mato para pegar motoristas despercebidos/imprudentes uma vez que a LEI fala que tem que avisar aos motoristas que ali existe fiscalização eletrônica, isso no mínimo é contra a Lei.
O quê diz a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito ? CONTRAN ?
É obrigatório o uso de sinalização, através de placas, informando a velocidade máxima permitida e a existência de fiscalização, observando as seguintes distâncias e velocidades:
Velocidade Regulamentada (km/h)
Intervalo de distancias
Via Urbana Via Rural
V >= 80 400 a 500 1.000 a 2.000
V < 80 100 a 300 300 a 1.000
Portanto, nas rodovias (via rural) com velocidades regulamentadas, iguais ou acima de 80 km/h, devem existir placas informando a existência da fiscalização eletrônica, entre 1km e 2km antes do ponto onde se localiza o equipamento eletrônico. E nas rodovias abaixo de 80km/h, a distância da sinalização é entre 300m e 1km.