Por 6 votos contra 3, a Câmara Municipal de Anajás, município do arquipélago de Marajó, cassou, na última sexta-feira (22), o mandato do prefeito local, Edson Barros (PP).
Ele foi acusado de improbidade administrativa, por ter contratado uma empresa de Belém para ministrar curso de capacitação para os funcionários do município, com duração de 14 dias. Porém, as aulas só foram oferecidas durante oito dias.
Barros, que se encontrava no interior do município quando foi cassado, disse, por meio de sua assessoria, que espera reassumir o cargo já na próxima segunda-feira, por força de um Mandado de Segurança, pedido ao Tribunal de Justiça, pelo advogado Luiz Carneiro.
A sessão para a cassação do prefeito foi provocada por uma denúncia formulada pelo presidente do diretório municipal do PT, Raimundo Caiçara. Apenas os vereadores Pelezinho (PT), Pedro Cordeiro (PP) e Preá (PMDB) votaram contra a cassação.
A sessão para a cassação do prefeito foi provocada por uma denúncia formulada pelo presidente do diretório municipal do PT, Raimundo Caiçara. Apenas os vereadores Pelezinho (PT), Pedro Cordeiro (PP) e Preá (PMDB) votaram contra a cassação.
“Isso é uma armação da oposição ao prefeito. Ele não tem maioria na Câmara e ficou vulnerável. Como está com mais de 75% de aprovação da população, armaram essa cilada para ele. Mas temos certeza que a justiça vai repor a verdade”, afirmou Preá.
Para o vereador, quem está por trás da suposta manobra é o candidato da coligação PT-PMDB, Mundico Nogueira. “Sabem que não vão ganhar e estão fazendo essa onda toda”, avalia.
Para o vereador, quem está por trás da suposta manobra é o candidato da coligação PT-PMDB, Mundico Nogueira. “Sabem que não vão ganhar e estão fazendo essa onda toda”, avalia.