Prefeitos da região em torno da Hidrelétrica Tucuruí, na região sudeste paraense, buscam solução para quitar a folha de pagamento dos servidores. É que alguns ex-gestores deixaram de pagar o salário do mês de dezembro e, até mesmo, o 13º salário a centenas de funcionários efetivos, contratados e comissionados.
No município de Jacundá, o novo prefeito Itonir Tavares (PL) tenta saber a real situação da folha salarial. A equipe de governo sabe até o momento que a folha integral da Secretaria de Educação (Semed) está em aberto, apesar de parte dos servidores contratados ter recebido o salário no dia de ontem, terça-feira (5). A folha da Educação está estimada em pouco mais de R$ 3 milhões. No mesmo município, os servidores da Secretaria de Saúde estão sem receber o salário de dezembro passado. É mais de R$ 1 milhão.
Alexandre Siqueira, prefeito de Tucuruí, promoveu reunião com os principais sindicatos dos servidores para buscar alternativas a fim de sanar a dívida salarial. Lá, a nova gestão calcula que a folha do mês passado alcance a soma de R$ 17 milhões.
No vizinho município de Breu Branco, o prefeito Flávio Mezzomo começou realizando reunião com o Sindicatos dos Servidores da Educação. “O objetivo da reunião foi buscar uma solução para o pagamento dos salários dos servidores da Secretaria de Educação, referente ao mês de dezembro de 2020”, informou a assessoria do gestor. De acordo o Sintepp, o débito está em R$ 2.209.652,86.
Francisco David Leite Rocha, prefeito interino do município de Goianésia do Pará, também enfrenta dificuldade para pagar os salários dos funcionários públicos. Em nota, ele garantiu o pagamento. “Informamos aos servidores públicos que prestaram serviços no mês de dezembro de 2020, que seus devidos salários serão pagos regularmente. Informamos ainda que estamos em processo de acesso às contas bancárias, e que o trabalho tá sendo incansável no intuito de se realizar o mais breve possível todos os seus devidos pagamentos”.
(Antonio Barroso)