As cidades de Tucuruí e Goianésia do Pará, no sudeste do Estado, e ainda Tailândia, no nordeste paraense, manifestaram intenção de implantar escolas militares. Reunião nesse sentido aconteceu na quarta-feira (22), no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar, em Belém, entre os gestores dos três municípios e cúpula da PM.
O coronel Dilson Júnior, comandante-geral da Polícia Militar recebeu os prefeitos Artur Brito (Tucuruí), Ribamar Lima (Goianésia do Pará) e Paulo Jasper (Tailândia). A reunião teve como finalidade uma apresentação formal da intenção de sediar escolas cívico-militar nos três municípios, com alto índice de vulnerabilidade social.
O comandante detalhou que “a implantação do programa educativo e preventivo seguiria o mesmo padrão da Escola Militar Rio Tocantins (CMRio), situada em Marabá, que foi apresentada pelo Governo do Estado como modelo a ser seguido, devido à forte redução do tráfico de drogas e dos índices de violência no entorno do bairro em que está sendo desenvolvida”.
“Essa iniciativa vai oferecer uma possibilidade a mais para muitos jovens. Tenho certeza de que esse projeto vai fazer a diferença dentro dos municípios, trazendo melhorias de vida e condições para que jovens possam vir buscar seus sonhos e seus futuros”, ressaltou Artur Brito.
Estiveram também na reunião o coronel André Gustavo de Figueiredo, titular do Comando de Policiamento Regional IV (CPR IV), e o tenente-coronel André Lima, comandante do 13º Batalhão de Tucuruí.
Como política do governo federal, o MEC priorizará a implantação de escolas cívico-militares no País. Atualmente, são 120 escolas em 17 Estados com o modelo, a maior parte em Goiás, com 50 estabelecimentos de ensino, de acordo com levantamento da Polícia Militar do Distrito Federal (DF). Na conta ainda não estão incluídas as escolas do DF.
O modelo de escola, segundo o MEC, “contará com a participação de vários segmentos da sociedade. Cada ente envolvido, dentro de sua esfera de competência, terá importância fundamental para a construção de um Brasil melhor. Essas unidades de ensino serão voltadas para as famílias que concordam com essa proposta educacional”. Para ser implementado, o modelo precisa da participação de estados e municípios.