Paulo Costa – de Marabá
Na última semana, uma empresa que prestava serviços de exames laboratoriais para a Prefeitura de Marabá e cedia aparelhos para quatro laboratórios do município em regime de comodato paralisou o atendimento e ainda por cima retirou seus equipamentos, deixando centenas de pacientes sem o serviço. O motivo seria uma dívida da ordem de R$ 150 mil, já da gestão atual, que a Prefeitura não teria quitado .
Segundo a denúncia, a empresa retirou os equipamentos de análises clínicas do Hospital Materno Infantil (HMI), Hospital Municipal de Marabá (HMM), Centro de Saúde Pedro Cavalcante (bairro Amapá) e Centro de Saúde Carlos Barreto (Morada Nova).
Com isso, mais de 20 exames laboratoriais não estão sendo realizados e a licitação para uma nova empresa prestar o mesmo serviço só deve ocorrer amanhã, quarta-feira, dia 11. Ontem, segunda-feira, a reportagem esteve no laboratório do Hospital Municipal e um bioquímico de plantão confirmou que aquele laboratório ficou sem os equipamentos para exames na última semana, mas que outro teria sido colocado no lugar provisoriamente. Todavia, lamentou que trata-se de máquinas obsoletas, que não são automáticas, como as que foram retiradas pela empresa, as quais realizavam exames com maior precisão e em menor tempo.
No laboratório Pedro Cavalcante, a reportagem encontrou os servidores de braços cruzados, sem ter o que fazer. Segundo eles, são realizados ali mais de 200 exames por dia, contudo, sem os equipamentos, a demanda está reprimida e os pacientes estão sendo orientados a procurar outros locais.
Versão da SMS
Segundo o secretário municipal de saúde, Nagib Mutran Neto (PMDB), o Nagibinho, a empresa que fornecia os equipamentos retirou os mesmos e lamentou que isso tenha ocorrido antes da realização da licitação, amanhã, dia 11, considera que o dono da empresa, a quem preferiu reservar o nome, deve ter recuado de participar do processo licitatório porque seus equipamentos seriam obsoletos e o novo certame exige máquinas modernas para realizar o serviço em toda a rede municipal. “Acredito que ele teve medo de perder a licitação e retirou os equipamentos antes para provocar esse clima de instabilidade”, avalia.
Em relação ao valor em débito com o fornecedor, Nagib Mutran negou que seja da ordem de R$ 150 mil, como foi informado ao repórter. “Em verdade, o valor que tem a receber é de pouco mais de R$ 50 mil. Ele (fornecedor) emitiu nota sabendo que não poderia porque seu contrato tinha expirado bem antes. A documentação fora enviado para a Progem (Procuradoria Geral do Município), mas não tinha condições de ser aditivado. Ele vai receber, mas quando entrar na Justiça”, avisa.
Por outro lado, o secretário municipal de saúde confirmou que agiu rápido diante dessa situação e conseguiu alguns equipamentos de análises laboratoriais para o Hospital Municipal e garante que os pacientes do município não ficarão prejudicados. “Se houver algum exame que não façamos na rede municipal neste momento, vamos enviar para laboratórios particulares que têm convênio com a Secretaria Municipal de Saúde”, garantiu Nagib.
A licitação para exames de laboratórios de toda a rede municipal deverá permanecer em regime de comodato e os equipamentos serão os mais modernos possíveis, segundo Mutran. Eles serão instalados no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), HMM, HMI, centros de saúde Pedro Cavalcante, Laranjeiras e Carlos Barreto.
6 comentários em “Prefeitura de Marabá não paga e empresa desmobiliza 4 laboratórios de análises clínicas”
Segundo oque te todos sabem na secretaria é que a empresa anterior sempre atendeu em 100% os serviços e fazia mas do que sua obrigação!
E oque rola e rolou nos corredores é que estava sendo tudo combinado
para uma empresa de Belém assumir mesmo que fosse a força. pois dizem que esta de Belém não possui documentos em dia!
Complicada essa situação, pois querendo ou não, não tem motivos reais pra fazer uma coisa dessas…. um caso muito triste, já que o Brasil está crescendo cada vez mais (não sei se está crescendo certou ou não, mas está).
Complicada essa situação, pois querendo ou não, não tem motivos reais pra fazer uma coisa dessas…. uma situação muito triste!
E por favor vem o líder go governo o vereador pedro souza quer criar cota de emprego para os gays eles já estão no mercado de trabalho nao há preconceito e so estar qualificado. CRie para os obesos, para os analfabetos tecnológicos e assim vai o governo contanto problema. Uma pergunta como se identifica um GAY é só dizer sou GAY.
Uma vergonha para um municipio desse porte que concentra uma grande quantidade de atendimentos regionais.
Uma vergonha mesmo!