O governo de Tião Miranda anunciou esta semana que vai contratar uma empresa de engenharia para concluir a obra do complexo cultural que a Prefeitura de Marabá quer erguer na Folha 16. O empreendimento milionário é custeado com recursos federais do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). A sessão para conferência das propostas comerciais, que devem ser apresentadas pelas empresas interessadas, está prevista para o dia 3 de dezembro. Leva o contrato orçado em quase R$ 6 milhões quem apresentar o menor preço para execução dos serviços. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu e podem ser conferidas aqui https://www.in.gov.br/web/dou/-/aviso-de-licitacao-concorrencia-n-21/2020-cel/sevop/pmm-285959348.
Pelo projeto, a prefeitura pretende entregar dois prédios: um cineteatro de porte 3, com capacidade para cerca de 400 lugares, palco e camarins, com área aproximada de 1.840 metros quadrados; e um espaço cultural, este o qual abrigará oficina de teatro, salas (duas de música, duas para aula, uma para professores, uma de audiovisual e uma de dança), totalizando 1.270 metros quadrados. Na primeira etapa da obras, foram executadas as instalações de dutos de ar-condicionado, do piso em madeira, a parte hidrossanitária dos banheiros e os serviços da alvenaria.
Dados levantados pelo Blog do Zé Dudu no edital de licitação mostram que as obras do cineteatro têm custo estimado em R$ 4.517.972,93, ao passo que o prédio cultural exigirá R$ 1.426.087,24. O orçamento global previsto para concluir o complexo é de R$ 5.944.060,17. Porém, como a relicitação da concorrência se fundamenta no menor preço global, todo o complexo deve sair bem mais barato para os cofres públicos.
De acordo com o governo municipal, o espaço será administrado pela Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) e servirá para produção de teatro, dança, audiovisual e de uma biblioteca infantil. O município, aliás, já conta com um centro cultural, o Cine Marrocos, na Velha Marabá, com espaço para mil espectadores. Com o novo complexo na Nova Marabá, a administração acredita que a cidade terá condições satisfatórias de atender a todos os tamanhos de espetáculo.