Prefeitura de Marabá é uma das mais econômicas do Pará com funcionalismo

Folha de pagamento da gestão de Tião ficou estável em relação a 2021 e receita líquida subiu 18,5% no período. Município consegue honrar compromissos assumidos e tocar obras públicas

Continua depois da publicidade

Os gastos com o funcionalismo público no governo de Tião Miranda se mantêm entre os menores do estado, de acordo com prestação de contas obtida com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu sexta-feira (30) junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). No segundo quadrimestre deste ano, a Prefeitura de Marabá comprometeu apenas 44,69% da receita líquida arrecadada com os servidores municipais, o que põe a gestão de Miranda entre as mais competentes da Região Norte.

O desempenho em 2022 é praticamente o mesmo observado no segundo quadrimestre do ano passado, quando Marabá comprometeu 43,66% da receita com pessoal, estando nas duas ocasiões, 2021 e 2022, abaixo dos limites estipulados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que acende o alerta quando se gasta com funcionalismo acima de 48,6% da receita líquida ou afronta o máximo permitido em lei ao passar de 54%.

O Blog do Zé Dudu apurou que em 12 meses corridos, entre setembro de 2021 e agosto de 2022, a Prefeitura de Marabá pagou R$ 579,452 milhões em salários, o que é, por exemplo, apenas metade do gasto da vizinha Prefeitura de Parauapebas no mesmo período, considerando-se que ambas têm o mesmo volume de servidores. A essa altura dos acontecimentos no ano passado, a administração de Tião Miranda havia pago R$ 478,95 milhões em proventos.

Receita de Marabá cresce 18,5%

Outra boa notícia é a prosperidade da arrecadação marabaense. Em agosto, a receita líquida de 12 meses corridos totalizou R$ 1,3 bilhão, frente a R$ 1,097 bilhão no ano passado. É um crescimento de 18,46% no período de apenas um ano. Marabá é o município da região de Carajás onde a receita mais cresce este ano e segue na contramão de Parauapebas e Canaã dos Carajás, cujas prefeituras, extremamente dependentes de royalties de mineração, amargam retração no faturamento em relação a 2021 devido ao recuo no recolhimento de compensação financeira sobre a extração de minério de ferro.