Prefeitura de Marabá prepara compra de espaços para publicação de atos oficiais

Pacote pode chegar a R$ 7,9 milhões e contempla divulgação de atos em poucos centímetros de espaço nos diários do Estado e da União mais dois jornais paraenses de circulação diária.

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O governo de Tião Miranda acaba de colocar na rua edital de pregão presencial milionário para garantir que todos os atos da Prefeitura de Marabá tenham transparência. A contratação de serviços de publicação de extratos de editais, contratos, atas de registro de preços, homologações e outros comunicados de interesse institucional na imprensa oficial e em jornais de grande circulação diária pode custar aos cofres marabaenses até R$ 7,9 milhões. A informação foi levantada pelo Blog do Zé Dudu e pode ser conferida aqui.

A Prefeitura de Marabá quer realizar o pregão no dia 10 de dezembro e adquirir os serviços por lotes. A estimativa é gastar até cerca de R$ 3,408 milhões com 28.800 anúncios no Diário Oficial do Estado; R$ 1,708 milhão com 21.900 publicações no Diário Oficial da União; R$ 1,617 milhão com 15.700 anúncios no jornal Amazônia; e R$ 1,168 milhão com 7.700 publicações no Diário do Pará.

O valor médio das publicações varia conforme o canal de divulgação, custando desde R$ 78 no Diário Oficial da União até R$ 151,67 no Diário do Pará. Os jornais impressos Amazônia e Diário do Pará também foram pensados para a publicação dos atos oficiais porque são os maiores em circulação diária do estado, tendo difusão de exemplares no município de Marabá.

Segundo o governo municipal, a contratação de uma empresa especializada nesse ramo garante que o gerenciamento do serviço permaneça inteiramente a cargo de um mesmo administrador. Nesse caso, as vantagens seriam o maior nível de controle pela prefeitura para aquisição e prestação do serviço; a maior facilidade no cumprimento do cronograma preestabelecido e na observância dos prazos; a concentração da responsabilidade pela execução de um fornecedor; e a garantia dos resultados. A administração de Marabá também acredita em economia de escala por conta da redução de preços a serem pagos pelo uso dos serviços estritamente condicionados à demanda.

As despesas das publicações serão rachadas entre as secretarias de Administração (Semad), Educação (Semed), Viação e Obras Públicas (Sevop), Saúde (SMS), Saneamento Ambiental (SSAM) e a Fundação Casa da Cultura, conforme forem utilizando as publicações. Não é demais lembrar que o orçamento previsto para Marabá em 2021 é estimado em R$ 1,08 bilhão, conforme divulgado em primeira mão pelo Blog.

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