Ontem, quinta-feira (20), a administração de Tião Miranda, por meio da Fundação Casa de Cultura de Marabá (FCCM), deu início à contratação de uma empresa de arquitetura e de design de interiores que terá a missão de colocar o município na vitrine museológica nacional. É que o prédio onde durante muitos anos funcionou a Câmara de Vereadores, Palacete Augusto Dias, na Velha Marabá, está prestes a se tornar o Museu Francisco Coelho da Silva. A informação foi levantada pelo Blog do Zé Dudu e pode ser conferida aqui.
Tombado em 5 de abril de 1993 pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, o palacete vai ganhar mobiliário, utensílios, equipamentos e materiais permanentes sob medida para ser reconhecido como museu, observadas as especificidades arquitetônicas para esse tipo de equipamento público, com base na legislação nacional de museus. A Prefeitura de Marabá estima gastar até R$ 1.161.341,92 com a transformação visual do espaço.
A ideia, de acordo com o governo municipal, parte da necessidade de otimizar o espaço físico funcional a fim de proporcionar condições favoráveis de trabalho e aproveitamento de espaço existente para funcionários, usuários e visitantes. Um museu, segundo a administração, possui peculiaridades quanto ao espaço cultural e deve seguir certo padrão de qualidade com atenção voltada para o conforto ambiental.
Em nota para justificar a contratação dos serviços, a Fundação Casa da Cultura de Marabá, organizadora do processo licitatório, diz que o museu vai possibilitar a conformação da análise histórica do município e da região e que os diagnósticos gerados a partir disso dependem de estrutura técnico-profissional voltada para arquitetura e a devida padronização do espaço.