O consórcio Basitec-Arkis foi contratado pelo gabinete do prefeito Darci Lermen para elaboração de estudos necessários ao projeto de saneamento ambiental, macrodrenagem e recuperação do Igarapé Lajeando, uma das etapas de um grande programa de saneamento básico que a administração municipal vende aos quatro cantos — inclusive ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) — como Prosap.
A informação foi publicada na edição desta sexta-feira (9) do Diário Oficial da União (DOU) e está disponível aqui. O contrato firmado, originário de uma tomada de preços que se iniciou ainda no ano passado, é o de número 20190282. Pela consultoria, os cofres públicos vão gastar R$ 2.954.049,08. No entanto, o orçamento que o Gabinete da Prefeitura de Parauapebas tem para gastar este ano com o Prosap é farto: R$ 20 milhões, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Pelo edital da licitação do projeto de recuperação do Igarapé Lajeado, haverá intervenção em áreas naturais de escoamento superficial que cortam a cidade, com obras de macrodrenagem no seu traçado original, bem como a retirada de imóveis que estão às margens. Estudos preliminares indicam que deverão ser construídas e realizadas obras de manejo de águas pluviais em cerca de 12.400 metros de canal, em toda a área de intervenção do projeto (baixadas, perímetros propícios a alagamentos e que sofrem influência das cheias do Rio Parauapebas e onde os canais naturais tiveram as margens ocupadas irregularmente pela população, ao longo dos anos).
A prefeitura acredita que, com a medida, serão percebidas melhorias na disponibilidade hídrica e, por conseguinte, na capacidade de abastecimento de água potável. A zona de intervenção terá parques, praças, novas vias e ciclovias para melhorar a mobilidade urbana e a utilização dos espaços públicos.