Ao longo deste ano que se encerra, a administração do prefeito reeleito Darci Lermen deu início a 62 obras e serviços de infraestrutura que, juntas, totalizam R$ 136 milhões. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu e não consideram empreendimentos da Prefeitura de Parauapebas iniciados noutros anos, mas com sequência e pagamentos realizados em 2020.
Os serviços abrangem concretagem de canteiros, reforma de pontes, construção de escolas e outros prédios públicos, demolição de viaduto, abertura e prolongamento de ruas, construção de praças e operação tapa-buraco. As duas primeiras ordens de serviço do ano, ambas emitidas no dia 21 de janeiro, referiam-se à construção de uma praça no Bairro Cidade Jardim e ao prolongamento da Rua E. Já a última autorização de obra, do dia 30 de novembro, diz respeito à montagem da ala psicossocial do Hospital Geral de Parauapebas (HGP).
Sete obras iniciadas este ano tiveram despesas superiores a R$ 5 milhões. A mais cara delas, o prolongamento da Rua E, no perímetro entre as estacas 159 e 183, impactou os cofres de Parauapebas em R$ 24,6 milhões. Na sequência aparecem três contratos de recuperação de vias, os famosos tapa-buraco: um gerou pagamentos de R$ 11,42 milhões, outro de R$ 9,26 milhões e o terceiro de R$ 8,6 milhões. Ainda há outro contrato de tapa-buraco que recebeu pagamentos de R$ 6,83 milhões, mas à frente dele, em termos de valor, estão as obras na estada de acesso às aldeias indígenas, que consumiram R$ 7,32 milhões. Na verdade, todos os pagamentos contabilizados pelo Blog para serviços de recuperação de vias este ano totalizam R$ 66,63 milhões, praticamente metade do que foi gasto com obras este ano.
Também teve custo significativo a polêmica demolição do viaduto entre as rodovias PA-275 e PA-160, intervenção ao custo de R$ 5,45 milhões e que contempla ainda a construção do cruzamento em nível e urbanização da área adjacente.
Empregos criados
Dados do Ministério da Economia, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Empregados (Caged), mostram que, entre janeiro e novembro, Parauapebas foi o 4º município que mais empregou na construção civil no país, atrás das capitais São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). Embalada em obras públicas, financiadas pela prefeitura, a capital do minério criou 4.784 postos líquidos de vagas com carteira assinada, o melhor desempenho da história.
Em novembro, com a finalização de muitos projetos de construção civil e, consequente, a rescisão de contratos de trabalho, o município demitiu mais que contratou, o que nem assim foi suficiente para tirar a glória da geração de empregos no acumulado de 11 meses.