Para testar moradores com sintomas de Covid-19, o governo de Xinguara fez uma contratação emergencial de 1.000 testes rápidos na semana passada no valor de R$ 130 mil. A empresa responsável por fornecer os testes, a Paralabor, assinou com a prefeitura municipal em 22 de maio, segundo informações cadastradas no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e disponíveis aqui.
De acordo com a Prefeitura de Xinguara, a medida visa garantir a triagem dos casos suspeitos de Covid-19, que têm aumentado sensivelmente no município nas últimas semanas. O governo local contratou a Paralabor após cotar preços junto a outras duas empresas, todas as quais com preço unitário de teste rápido acima de R$ 160 ― e acima, portanto, da oferta da escolhida, cujo valor por teste é de R$ 130.
Recentemente, Xinguara contratou a empresa Atril Saúde para atender o município durante três meses com UTI móvel. A medida foi tomada, também, em decorrência da pandemia. O custo do serviço ficou em R$ 72 mil e a administração justificou “grande risco de morte na falta desse equipamento e de serviços ágeis às pessoas que, porventura, possam precisar, nos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus”.
Nas contas da prefeitura, a cada 100 infectados pelo novo coronavírus, 20 pacientes vão desenvolver quadros graves da doença e, entre esses 20, ao menos 16 vão precisar de oxigênio e ou ventilação mecânica. O governo adiciona que as iniciativas implementadas até aqui seguem protocolos do Ministério da Saúde e legislações relativas à segurança, saúde e garantia de vida.
Desde o início da pandemia, a Prefeitura de Xinguara já comprou materiais de proteção individual, hospitalares, farmacológicos, de limpeza e de higienização, bem como contratou serviços de exame laboratoriais para garantir enfrentamento eficaz ao coronavírus. A propósito, a região de Xinguara é a primeira do Pará, juntamente com outras quatro do estado, a ser oficialmente autorizada a retomar gradativamente as atividades econômicas.