A 100ª Zona Eleitoral localizada em Marabá iniciou nesta sexta-feira, 28, a cerimônia de geração de mídias e cargas das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições 2018. Serão 222 urnas utilizadas em Marabá e mais 37 urnas encaminhadas para o município de Bom Jesus.
A geração de mídia consiste na cópia de dados dos candidatos, eleitores e todos os programas e informações necessárias e que são utilizados nas urnas eleitorais. A programação faz parte do calendário eleitoral 2018 e contou com a presença da presidente do TRE, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, do promotor de Justiça Paulo Morgado e do Juiz Amarildo José Mazutti.
A cerimônia foi realizada na manhã de hoje, no Cartório Eleitoral de Marabá, acompanhada pela Imprensa e por alguns populares. Em entrevista coletiva, a desembargadora Célia Regina disse que veio acompanhar de perto o processo de lacre das urnas e também para falar sobre a transparência e segurança do processo eleitoral. Explicou que estão sendo feitas as compilações de todos os dados do sistema de seção, candidato e eleitor das urnas. A partir de então, a urna será lacrada e só será utilizada no dia da eleição. “Houve data para realizar esse trabalho, com publicação da mesma para todo o público, com a possibilidade de fazer esse acompanhamento. Em todas as zonas, temos o cuidado para que esse processo seja feito dentro das normas, mostrando sempre a necessidade de ser transparente. Queremos assegurar ao eleitor a possibilidade de comparecer à urna livremente, exercendo o princípio democrático, que é o voto. Como esse momento é público, eleitores, candidatos e representantes de partidos políticos podem e devem acompanhar esse trabalho”.
Sobre o processo biométrico, a desembargadora observou que ele foi iniciado em Marabá nesta eleição, mas não foi concluído ainda. Com isso, tantos os eleitores “biometrizados” quanto os que não foram poderão votar no próximo dia 7 de outubro. “Com isso, quero dizer que os títulos de Marabá estão todos válidos e os munícipes podem ir às suas seções para votação. Posteriormente, retornaremos o processo biométrico”.
A presidente do TRE-PA revelou que também se reuniria com os dois chefes de cartórios de Marabá (23ª ZE e 100ª) e ainda com os juízes para discutir alguns detalhes do trabalho a ser exercido, para assegurar o pleito dentro da maior lisura e do respeito princípio democrático de direito.
Felipe Brito, secretário de TI do TRE-PA, explicou que o lacre das urnas é a etapa final antes da eleição. Ele lembrou que recentemente a inviolabilidade das urnas foi questionada em redes sociais, mas garante que ela está livre de qualquer intervenção humana após o lacre. “Toda urna, depois que recebe a carga com as informações dos candidatos e eleitores, junto é acoplado um lacre físico, para garantir que não haverá nenhuma violação”.
Cada urna recebe o número da seção, até 400 eleitores e depois os candidatos disponíveis. Sobre as notícias que tentam colocar em xeque o processo eleitoral, Felipe observa que a urna eletrônica tem 22 anos e está bastante consolidada no País e até hoje nenhuma fraude foi comprovada.