Contra ele, pesam acusações de tráfico de influência e prática de lobby dentro da Sema – Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
A prisão de Ferreirinha ocorreu por conta da operação ‘Alvorecer’ da PF (Polícia Federal), desencadeada para combater crimes ambientais. O ´residente do Águia de Marabá é acusada de fraudar processos ambientais.Com Ferreirinha, já são quatro os presos pela PF na manhã desta sexta-feira. Três prisões ocorreram em Belém.
Há informações de que a PF tenta prender mais dois servidores da Sema, na capital. À porta da sede da Polícia Federal de Marabá, onde se encontra detido o presidente do Águia, é intensa a movimentação de pessoas, neste momento.
Além de curiosos diversos, nota-se a presença do técnico do Águia, João Galvão. Conversando com o advogado Quaresma, constituído por Ferreirinha, observa-se o vereador Miguelito Gomes (PP), dirigente da Superintendência de Desenvolvimento Urbano.
Segundo informa ao poster agente da PF, o presidente do Águia teria exercido influência junto à Sema para a aprovação ilegal de planos de manejo e de licenças para a exploração de madeira, recebendo por isso elevadas quantias de empresários madeireiros.
Confirmada, também, a prisão do ex-Secretário-Adjunto da Sema, Cláudio Cunha. A prisão dele pela PF ocorreu em Belém, juntamente com a da chefe do Setor de Georreferenciamento, Paula Fernanda Viegas; e a do despachante Corretor da Sema, Wandserson do Egito Sena.
Por Hiroshi Bogéa
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