Prevenir seria a solução para os problemas da saúde de Parauapebas

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Comentário colhido no post “Mudanças no Hospital Municipal”, merece ser analisado:

Sou funcionária do HMP e tenho algo a dizer.

É difícil manter a solidariedade e a cumplicidade quando se está indo no rumo errado. Parece-me este ser o caso aqui em questão. Quem entrar na direção daquele hospital inevitavelmente sairá chamuscado, pra não dizer carbonizado. Lembro de Dr.ª Ana Paula sacrificando parte de sua vida pessoal pra ser apenas médica e diretora. Mesmo assim seu trabalhado não foi reconhecido. Seria a Dr.ª, na verdade, incompetente? Creio que não.

O problema não é de agora, vem desde antes da criação do hospital, antes mesmo de Parauapebas existir. Não conseguimos até hoje nos convencer que, melhor do que ter um hospital que nos cure, é não adoecer. Falo, lógico, de atenção básica, de ações preventivas. O lugar onde não há prevenção e promoção de saúde e educação sobre como cuidar de si mesmo, fica refém dos hospitais. Esse é caso de Parauapebas onde o saneamento é insuficiente, os postos não funcionam adequadamente, a escola não fala de saúde, a assistência social não caminha pra garantia de direitos.

Desejo sorte à Maquivalda, pessoa que estimo com reservas, mas sei que o foco não deve ser ela e nem o hospital, e sim o que leva as pessoas a precisarem tanto do hospital.

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3 comentários em “Prevenir seria a solução para os problemas da saúde de Parauapebas

  1. Nome (obrigatório) Responder

    ( Saúde um problema nacional) Não e diferente em parauapebas, mais e notório o densenvolvimento da saúde em nosso municipio. As filas que tinha no ambulatorio, laboratorio graças a Deus não existe mais. “Parabéns Evaldo”

  2. Fermina Daza Responder

    Querido Zé Dudu,
    Quanta gentileza sua publicar o meu pequeno comentário. Como lhe falei, uso o nome da mulher mais amada da literatura mundial. Faço-o porque às vezes me sinto assim naquele hospital. Nosso povo é tão carente, que às vezes uma atenção maior, uma palavra de consolo acompanhada de um leve toque nos ombros já fazem com que apareça nos olhos delas uma gratidão tão imensa que quase se confunde com amor.
    Quando cheguei a Parauapebas percebi logo que aqui se respirava política partidária. Isso me alegrou de início, porém me entristeceu com os anos. Nesta cidade, afiar-se a um partido político mostra-se como um único caminho até a cidadania. Quem é da situação, é cidadão; quem não é… bem, precisa rebolar. Não deveria ser assim, certo? Cidadão deve ser todo homem, toda mulher que vive na cidade, que tem direito de se expressar, de ter condições pra gerir sua própria vida, de se educar, de decidir os caminhos da sua vida e de sua comunidade. O melhor de tudo é que todos esses direitos não devem estar atrelados às suas escolhas.
    Enquanto não trilhamos esse bom caminho, eu decidi não me ancorar em nenhuma dessas siglas. Questão de sobrevivência, sabe Zé? Já vi gente que, ao filiar-se, o que parecia um convite a estar próximo ao trono, tornou-se uma sentença à indigência das calçadas mais imundas.
    Sonho um dia em que não mais procuraremos siglas e pessoas pra culparmos. Olharemos pros lados, perceberemos e aceitaremos a diferença do outro, daremos as mãos pra ele e caminharemos pra frente. Nosso amor então nos fará mais fortes que qualquer sigla.

  3. Nome (obrigatório) Responder

    É notório e de conhecimento de todos o motivo que os gestores que assumem sucessivamente a diretoria do HMP não logram êxito. P D T
    Pois o partido é dono da pasta e não outorga e não fornece o mínimo de autonomia necessária para se gerir com sucesso um nosocômio.
    Tal prova foram os 6 meses que o Dr. Charles esteve a frente.

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