Por Cláudio Humberto (JC on Line)
O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral, Miguel Cedraz Nery, se meteu numa enrascada: para beneficiar a Vale S/A, anulando o processo de caducidade da concessão da mina de Carajás da empresa, Nery alegou não terem sido observadas formalidades que o superintendente de fato teria cumprido. Ele afirma ser imparcial e que sua decisão seguiu orientação da procuradoria jurídica do DNPM.
Miguel Nery cita falta de competência do subordinado para declarar caducidade, mas portaria nº 216/10 por ele assinada a delegou. Nery acusou o DNPM-PA de não observar o rito para a caducidade, mas a Vale foi punida quatro vezes antes da instauração do processo.
Acusada de não pagar royalties de exploração mineral, a Vale deveria somente ao município de Parauapebas mais de R$ 400 milhões.
1 comentário em “Processo de caducidade de Carajás cancelado”
Na terra de Dantes, tudo como antes…
Vocês acreditam que a Vale vai perder a concessão? E coelhinho da pascoa existe também?
Esse povo só quer uma boquinha e parece que já conseguiu.