O projeto para construção da Ferrovia Mato Grosso-Pará será apresentado, na sexta-feira, na câmara municipal. O estudo prevê a construção da ferrovia interligando Água Boa (MT) até o Porto de Espadarte (PA) – que está em construção -, em trajeto de 1.860 Km. Outro ponto positivo elencado no projeto é o resgate do Araguaia para a produção estadual.
A ferrovia iniciaria em Água Boa, distante 740 km de Cuiabá, acompanharia a BR-158, passaria por Marabá (PA) e chegaria a Espadarte (PA). Ao todo, 20 municípios de Mato Grosso e do Pará receberiam o traçado ferroviário.
De acordo com o assessor parlamentar Nelson Abdalla, será uma alternativa para a transformação da logística do Estado. “Com certeza, essa obra é viável e representará a mudança no fluxo de caminhões no Brasil. Todos atualmente descem pelo Sul, não tem Estado que aguente este grande tráfego, por isso está asfixiando a logística do país. Este novo projeto fará com que Mato Grosso tenha um corredor de alto desenvolvimento”, explicou.
“A Ferronorte, por exemplo, vai para o Sul, onde os portos estão abarrotados, com 30 km de fila para descarregar caminhões. A BR-153 leva ao Porto de Santarém, onde recepciona navio de até 18 mil toneladas, o que é pouco, pois o Porto de Espadarte prevê chegada de navios com possibilidade de transporte de 500 mil toneladas. O de Marituba (PA), no começo da Transamazônica, também está em construção e será limitado”, acrescentou.
Enquanto o Porto de Santarém exportou 900 mil toneladas em 2011, o Porto de Espadarte terá capacidade para exportar três milhões de toneladas anualmente, aponta o estudo.
O estudo também mostra que futuramente, Água Boa terá interligação com a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que liga Goiás à Rondônia e é de responsabilidade do Governo Federal.
Grupos russos, americanos e chineses já conheceram o estudo da Ferrovia Mato Grosso-Pará e mostraram interesse em executar a obra. Após a apresentação da proposta para o Governo do Estado e autoridades do Pará, será finalizado o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) e realização do estudo de viabilidade para o início das obras.
Espadarte
O futuro Terminal Marítimo do Espadarte localiza-se na Ilha dos Guarás na costa norte do município de Curuçá a 70 km da cidade de Castanhal e 140 Km de Belém. Está sendo criado para que haja a inversão do fluxo dominante de transporte, que tradicionalmente foi no sentido Sul-Norte, já que com o avanço das fronteiras agrícolas para o Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste, este sentido de transporte tornou-se dispendioso e irracional, considerando as hidrovias e portos existentes.
O mundo todo e no Brasil é prática que terminais e plataformas offshores se deem nome de peixe, como no Brasil, na bacia de Campos, a Petrobrás tem diversas plataformas offshores com o nome de peixe como: Garoupa, Enxolva, Merlin, Namorado, etc. O peixe Espadarte é um peixe raro no litoral brasileiro de até 4 metros de comprimento e 300 Kg, tendo uma maxila prolongada com uma lamina de espada cortante de cor azul esverdeado, muito valente e desbravador. Logo, nada melhor que se dê o nome do nosso terminal offshore de TERMINAL PORTUÁRIO DO ESPADARTE.
1 comentário em “Projeto da ferrovia Mato Grosso-Pará será apresentado na sexta-feira em Sorriso-MT”
Veja a prova do governo do estado do Pará nunca que dividi a renda com o resto do estado.o projeto do porto e ferrovia de ferro eram pra Santarém.agoram se fala num porto nas proximidades de Belém isso sim e aprovação que o governo do Pará nunca que investi nas demais localidades do Pará em quanto há muitas carência nos municípios distantes da capital.quando se fala no progresso do tapajos mesmo governo vem e derrubam sempre profundo atrair todo o investimento pra capital do estado e resto do povo pro cura migra pra outras localidade afim de busca um emprego por isso que sé fala de dividi o. Pará entres estado o governo só pensar na capital. Agora povo paraense pensar em quem você vai vota porque vocês todo estão abandonado porque só Belém cresce não se leve por pequenas obras na vote errando vote sertões não se leve por emoções políticas eu não falo só por Santarém mas por todo o estado a minha crítica não é por Belém mas e pela mau administração dos recursos internos e esterno que alguém possa assumir a cadeira de governado e dividi a renda por igual a todos os habitantes do estado não temendo a que área vai mas cresce