Com as primeiras turmas formadas no município de Abaetetuba, no nordeste do Pará, o projeto Qualifica + Mulher, voltado para o público feminino que se encontra em situação de vulnerabilidade social, desempregadas ou subempregadas, já está em plena operação no estado. A informação é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que destacou, em pronunciamento no Senado, os objetivos e público-alvo do projeto.
Segundo ele, as participantes do programa têm acesso a cursos de estética corporal e facial, cabeleireiro, barbearia e beleza empreendedora. Marinho afirmou que a ação está sendo realizada em Abaetetuba, mas ainda vai passar por outros nove municípios paraenses, com a meta de qualificar 2 mil mulheres.
“O Qualifica + Mulher, nome do projeto, é transformador de vidas, conta com o apoio do Ministério das Mulheres, e tem como parceira a Associação Brasileira de Comunicação, Cultura, Esporte e Lazer (Abccel), que é daqui no DF, mas tem atuação nacional, e que, neste momento, está lá em nosso estado,” explicou.
O congressista destacou que os cursos têm carga horária de 80 horas, com duração de um mês, e estão sendo realizados na unidade móvel da iniciativa nos turnos matutino e vespertino.
“Por meio desse projeto, estamos ajudando na inserção ou reinserção no mercado de trabalho, com cursos profissionalizantes gratuitos e aulas de empreendedorismo no ramo da beleza. Com o Qualifica + Mulher, estamos promovendo a autonomia financeira e a inclusão social dessas mulheres paraenses. Com o Qualifica + Mulher, criamos mais oportunidades para essas mulheres que, na maioria dos lares, são arrimo de família,, salientou o senador.
Marinho também afirmou que um dos objetivos do projeto é diminuir o número de trabalhadores informais do estado, que, segundo o senador, chega a quase 60%. Ele ressaltou que a ação promove a autonomia financeira por meio do empreendedorismo e da empregabilidade ou geração própria de renda.
“Tenho certeza de que essas mulheres, ao serem incentivadas, vão sair da informalidade, vão criar o seu CNPJ ou o seu MEI, para que possam, a partir dali, ter um mínimo de amparo previdenciário, um mínimo de proteção social, para que, na hora da necessidade, possam assim dispor,” avaliou.