Mais de duas centenas de alunos formados nas áreas de informática básica e artesanato através de uma iniciativa que nasceu de uma mulher com mais de 30 anos radicados na cidade de Jacundá. Dona Flor, matriarca de uma família tradicional, exercia muito bem o papel social na igreja em que congregava, a Adventista do 7º Dia. Após seu falecimento, a família decidiu implantar o Projeto de Desenvolvimento de Assistência Social Dona Flor (Prodasf).
Centenas de pessoas já foram comtempladas com algum serviço gratuito ofertado no espaço, por meio do Projeto Escrevendo Nossa História. Neste mês, 127 estudantes concluíram o curso de Informática Básica e 82 o curso de artesanato. O coordenador do projeto, José Ronaldo, explica que os cursos têm caráter profissionalizante e são ofertados com a finalidade de gerar atividade profissional e renda para os contemplados, beneficiando adolescentes de 13 a 17 anos de idade, além de suas mães.
O projeto oferece também atividades esportivas. Vôlei e futsal são as modalidades ofertadas e atendem a 222 atletas. Os participantes recebem colete, short e meias. “Transformando uma vida de cada vez. Esse é o nosso lema, e com fé em Deus, muitas vidas estão sendo transformadas”, avalia Ronaldo.
O juiz Wanderley Oliveira, membro da família de Dona Flor, engrossa o coro em favor do projeto e garante que ele, por meio das atividades preventivas, está proporcionando impactos sociais positivos nas famílias contempladas e na comunidade, preparando jovens para o mercado de trabalho, fazendo prevenção, socialização, proteção e possibilitando geração de renda para as famílias assistidas.
O Prodasf é ligado à ADRA Brasil, uma organização privada, não governamental e sem fins lucrativos de objetivos assistenciais, beneficentes e filantrópicos, estabelecida pela Igreja Adventista. E para financiar as obras sociais, o projeto tem parceria com o Ministério Público do Trabalho, Fé Pará, Poder Judiciário, Tribunal de Justiça do Pará e Prefeitura de Jacundá.