A julgar pelo velho dito popular, que diz que “vergonha é roubar e não poder carregar”, três integrantes da família Conceição mais um comparsa passarem tripla vergonha na noite deste domingo (26). Ednaldo Conceição da Silva, Marinaldo da Conceição Silva, Marcos Antônio da Conceição e Marlon dos Santos Vasconcelos roubaram 11 dormentes da Vale, não puderam carregar porque foram flagrados e ainda foram parar no xilindró.
Conforme Boletim de Ocorrência registrado na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, pelo vigilante Raimundo da Silva Marques Filho, no plantão do delegado Dufrae Abade Paiva, ele e sua equipe armada estavam escoltando as composições de minérios, quando, por volta das 23h, avistaram o quarteto de larápios.
Raimundo Filho, que trabalha para a empresa de segurança patrimonial Segurpro, contratada da Vale, relata no BO os gatunos estavam em dois carros, na faixa de domínio da Vale: uma camionete Chevrolet S-10, branca, placas MVS-0415, na carroceria da qual já haviam embarcado cinco dormentes; e uma Chevrolet Montana, branca, placas OBV-0864, que já estava carregada com seis dormentes da Estrada de Ferro Carajás (EFC).
Os quatro foram interceptados pela guarnição da Segurpro, que comunicou o fato à Polícia Militar e teve apoio da guarnição do cabo Eliel para levar os quatro pilas para a Delegacia de Polícia Civil. Cada um dos 11 dormentes roubados vale R$ 353,00, que perfaz um total de R$ 3.883,00.
A pena para o crime de furto, definida no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, é de um a quatro anos de cadeia.
Por Eleuterio Gomes – de Marabá