Comentário enviado por um Fabiano,leitor, segundo ele, assíduo do blog, cobrando o PDP – Plano Diretor Participativo, mais uma das p]promessas de campanha do atual gestor.

“Em 2006, quando prestava os meus serviços na PMP, testemunhei um evento que teve a presença de gestores e técnicos de outros municípios vizinhos a Parauapebas, técnicos de bancos estatais e privados, políticos locais e estaduais, além de algumas personalidades do mundo acadêmico e cientifico do Estado.
Naquela ocasião foi apresentado aos presentes a equipe que iria elaborar o Plano Diretor de Parauapebas, sob a sigla PDP (Plano Diretor Participativo). Essa equipe era composta tanto por funcionários nomeados e de carreira. Foi uma festa de um governo que tinha pouco menos de um ano e ainda representava as esperanças de um povo.

Nessa mesma época ainda assisti algumas das audiências ou reuniões que foram feitas nos bairros com a população. O que demandou uma infinidade de recursos tanto humanos e financeiros. Pra se ter uma idéia só do ministério das cidades foram mais de R$ 400 mil reais, a SEPLAN tinha mais de vinte veículos alugados a disposição dos trabalhos, além de uma parceria com a UFPA que garantiu aos participantes dos trabalhos de elaboração do Plano um certificado de especialização pelo NAEA (Núcleo de Altos Estudos Amazônicos) um dos mais renomados centros de produção cientifica do Brasil.

Contudo, toda essa movimentação e resultados, eu particularmente que cheguei em Parauapebas aos 3 anos de idade cresci por ai, já procurei tanto por esse plano diretor e simplesmente as pessoas que procurei, inclusive vereadores da legislatura atual e passada, técnicos que participaram da elaboração, simplesmente dizem "não tenho e não sei quem tem"

A minha critica é que um governo, que se diz cidadão, pelo menos deveria ser mais transparente e disponibilizar para o cidadão comum, aquilo que é de direito seu e instrumento de conhecimento para o exercício de sua cidadania. Mesmo que o cidadão comum não leia ou faça uso , o poder público deve cumprir com sua função de consolidador da democracia. Porém, sem difusão de informação, acredito eu não é possível democracia. E que democracia não é só votar é também de certa forma o cidadão exercer poder. E aqui faço o meu papel de cidadão, talvez não seja o meio mais adequado, porém é por não acreditar que as repartições do município possam me disponibilizar essa informação, que faço o uso deste espaço para solicitar esse Plano Diretor.

No mais só quero finalizar, dizendo que o mais difícil já foi feito agora é só difundir a informação. E que cada cidadão possa ter acesso aquilo que não é de propriedade de um clã, grupo, pessoa, mas fruto dos seus sofridos e pagos impostos e de domínio público.”