Acerto de contas. Essa é a linha de investigação plausível para os investigadores da Delegacia de Polícia Civil de Jacundá, que tentam esclarecer o homicídio que vitimou o rapaz Andrey Silva Sampaio, 19 anos, executado com seis tiros de arma de fogo na noite de terça-feira (12).
Andrey estava com duas amigas num trecho da Rua Pitinga, Bairro Alto Paraíso, próximo à ponte do Igarapé Sabiá, quando um homem se aproximou e efetuou ao menos sete disparos de arma de fogo, seis dos quais atingiram o rapaz. Uma testemunha chegou a perceber que a vítima “abriu os braços e não tentou correr”. O desconhecido, após efetuar os disparos, saiu do local, pulou alguns quintais e desapareceu.
Um familiar do rapaz relatou no local do crime que Andrey era usuário de drogas e suspeitava-se que também comercializava o produto ilícito. “Ele estava envolvido com gente ruim”, disse. Sobre quem estaria por trás da morte, o homem não quis comentar.
No entanto, a Reportagem apurou que na noite de domingo passado o rapaz teria sofrido um primeiro atentado. Minutos antes do assassinato, um homem desconhecido o teria procurado em sua residência, que fica no Bairro Bela Vista.
O delegado Sérgio Máximo, da Depol da Jacundá, designou uma equipe de investigadores para acompanhar o caso e uma equipe da PM também esteve no local do crime, que aconteceu em via pública. Ainda na noite de terça-feira, a PC levantou nomes de duas pessoas que figuram como suspeitos do crime.
Andrey Silva era estudante do 9º Ano da Escola Estadual João Pinheiro e também cursava ensino técnico na área de atendimento de farmácia em uma escola particular da cidade.