A prefeita de Canaã do Carajás, Josemira Gadelha, esteve reunida com representantes do Instituto Federal do Pará (IFPA), nesta sexta-feira (12), para discutir a construção de um polo na cidade. A ampliação da educação técnica e superior é uma das prioridades do governo municipal e uma realidade desde o ano de 2019, quando teve início a primeira turma do Instituto no município. “Nós estamos trabalhando para Canaã dos Carajás ser um município referência em Educação,” destacou a prefeita.
Na reunião também estiveram presentes Roselma Milani, secretária de Educação, Geam Meirey, secretário de Planejamento, e Fernanda Ferreira, secretária de Desenvolvimento Econômico. Eles se reuniram com a Comissão de Implantação do Polo do IFPA em Canaã dos Carajás, representada por Thabatta Araújo, presidente, e pelos membros Anderson Lisboa e Vanessa Moura, que também é diretora-geral do campus do IFPA em Parauapebas.
Junto ao governo, a comissão discutiu o processo legal para firmar um convênio para construção e funcionamento da unidade local. Na prática, a prefeitura seria responsável pela infraestrutura, manutenção e logística do polo. A gestão de docentes, corpo técnico e conteúdo programático das disciplinas, por sua vez, ficaria a cargo do próprio IFPA.
Roselma destacou que é preciso qualificar a mão de obra local, visando o mercado de trabalho em um futuro breve: “Canaã será uma cidade inteligente e precisará de profissionais para essas áreas”.
“Nós precisamos focar em uma infraestrutura que não esteja defasada daqui a dez anos. Os cursos que serão trazidos para o município serão pensados focando em áreas estratégicas,” explicou Thabatta, afirmando também que é preciso olhar para frente e construir fortes alicerces para garantir uma boa educação no futuro.
Geam Meirey, por sua vez, lembrou que já há orçamento previsto para o polo. “Nós temos urgência na construção dessa unidade, que representa a expansão dos serviços do IFPA em Canaã. Os recursos estão previstos no nosso PPA [Plano Plurianual 2022-2025],” disse.
O início das obras de construção do polo depende agora de detalhes técnicos e ritos burocráticos de praxe, mas está bem próxima. A previsão é de que, nos próximos meses, a Comissão finalize análises jurídicas e reúna a documentação necessária para o trâmite legal da operação. Após concluídos estes detalhes, o convênio será assinado e o polo poderá ser construído.