O Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), localizado em Redenção, sul do Pará, ampliou o número de leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e inaugurou um novo espaço para acolhimento de gestantes e crianças. As medidas visam melhor eficiência do atendimento à população da região.
O HRPA expandiu a ala de UTI para adultos, com mais 10 leitos, ampliando para 19 o total de leitos. As novas instalações foram montadas com todos os equipamentos necessários para garantir o melhor cuidado e segurança para o paciente crítico, além de contar com monitoramento por central de imagem para que os profissionais acompanhem em tempo real os sinais vitais e condições dos internados.
Para o coordenador da Unidade de Terapia Intensiva, médico João Henrique Silva Martins, os novos leitos significam mais vidas atendidas e salvas, além de possibilitar a realização de um maior quantitativo de cirurgias eletivas que precisam de retaguarda de UTI. “A abertura desses novos leitos traz vários benefícios para os usuários, não apenas pela quantidade de vagas, mas também pela qualidade assistencial e segurança do paciente. É válido salientar que agora não só os casos graves de urgência médica, como cardiológica, neurológica e politrauma, terão mais suporte, mas também permitirá a realização de um maior número de cirurgias eletivas, principalmente dos pacientes que demandam uma retaguarda de terapia intensiva no pós-operatório imediato”, ressalta o profissional.
As instalações já estão em funcionamento. Segundo João Henrique, a missão do hospital nos atendimentos prestados está focada na qualidade da assistência e na segurança do paciente. “De uma forma geral, esses novos leitos vão fazer a diferença na região. Prezamos pela qualidade e segurança do paciente, a fim de garantir um atendimento eficiente e melhor desfecho do tratamento”, destaca o coordenador.
Para o secretário adjunto de Políticas de Saúde do Pará, Sipriano Ferraz, a ampliação da ala de UTI possibilita a realização de mais procedimentos de alta complexidade no HRPA e fortalece a retaguarda para casos de emergência em saúde pública. “Esses leitos são fundamentais tanto para reduzir a demanda reprimida de procedimentos eletivos como para o momento em que vivemos de permanente alerta em relação à pandemia de Covid-19 e outras doenças respiratórias”, afirmou.
Novo Espaço: A medida visa melhorar a qualidade e bem-estar das futuras mamães e das crianças, reforçando a política de humanização e oferecer um ambiente mais confortável, acolhedor e privado para os pacientes, separado do atendimento de urgência e emergência. A diretora do hospital, Dagmar Dutra, ressalta que o novo espaço respeita a individualidade de cada paciente.
“O novo espaço cumpre com os dispositivos da política de inclusão e diversidade, respeitando as pessoas de acordo com a cultura delas. Temos diferenças entre um atendimento de criança, de uma gestante ou de um paciente politraumatizado. Quando separamos estes ambientes, possibilitamos um atendimento mais centralizado evitando que os usuários enfrentem situações mais dolorosas do que o fato que as trouxeram aqui”, enfatiza a diretora.
Segundo ela, o ambiente também cumpre com as medidas estabelecidas pelas organizações de Saúde e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Um hospital humanizado possibilita não apenas um melhor acolhimento de seus usuários, mas também uma recuperação mais rápida e eficaz. Esta ação reforça a nossa política de humanização e de inclusão, tendo o cuidado centrado no paciente”, pontua Dagmar Dutra.
Ela observa que O HRPA é referência no atendimento de gestantes de alto risco referenciadas pelos municípios, dispondo de UTIs neonatal e pediátrica, além de UTIs adulto. O Hospital é administrado pela Associação de Saúde, Esporte, Lazer e Cultura- ASELC e mantido pelo governo do Pará, por meio da Secretaria de Saúde Pública (Sespa).
Tina DeBord- com informações da Ascom HRPA