Após ser condenado em primeira instância pela justiça a dois anos e dois meses de prisão, o ex prefeito de Redenção, Wagner Fontes (PTB), disse ainda não ter sido notificado sobre o caso.
De acordo com o Ministério Público, a condenação se deu após o ex-gestor não cumprir uma determinação judicial na qual teria que pagar os salários de uma servidora pública, que durante sua administração, ocorrida de 2009 a 2012, deixaram de ser repassados.
Questionado sobre a decisão, o ex-prefeito e atual vereador em Redenção disse que só vai se manifestar dentro do processo e através de seu advogado. ”Eu ainda não fui notificado pela justiça, mas se há alguma condenação eu tenho certeza que não é por furto nem por desvio de dinheiro público. A condenação é da ultima administração que aconteceu de 2009 a 2012, eu não sei porque essa determinação não foi cumprida e o juiz me condenou”, disse.
A denúncia foi feita ao judiciário pela então secretária de finanças à época, Kátia Pacheco. “Não é o caso dessa servidora, mas o que eu quero dizer é que quando entrei na prefeitura tinha umas pessoas que suavam a camisa, atendiam bem a população, ajudavam a tocar a cidade pra frente, e tinha outras que só funcionavam no “ferrão”, assim como também tem aquelas que não fazem o que é mandado e aquele grupo de gente que não queria trabalhar, e se fosse hoje, eu cortaria mais baixo ainda, porque eu trabalho 24 horas à disposição da população, mas tem gente que é servidor público e não quer servir ao público. Então, o que aconteceu foi que eu deixei de pagar algumas pessoas que não estavam trabalhando e as mesmas entraram na justiça cobrando seus vencimentos, mesmo sem ter trabalhado”, declarou.
Diante dos fatos apresentados no processo, Wagner Fontes não deve ir para a prisão. Sua pena foi convertida em serviços comunitários. Da decisão ainda cabe recurso e o ex-prefeito afirmou que vai recorrer.
“Certamente eu ainda tenho alguns “graus” de defesa eu vou exercer meu direito, e se no final eu errei de não ter pago essa senhora, então eu, como cidadão brasileiro, tenho que ser punido. Todas as vezes que eu erro eu dou a mão à palmatória, se for preciso eu prestar serviço comunitário eu presto, só não gostaria de ser preso por conta disso, porque também já não é justo. Vou verificar o grau de recurso que tem e vou recorrer”, concluiu.
Até a conclusão desta reportagem Wagner Fontes aguardava ser notificado.