Após reunião com membros do Gabinete de Crise, Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde e representantes de supermercados, o prefeito de Redenção, Carlo Iavé determinou que será limitado o número de pessoas dentro dos estabelecimentos comerciais do município, localizado no sul do Pará. A medida passa a valer a partir do dia 10 de junho.
Os clientes vão retirar uma senha e esperar a vez de entrar no local, assim os supermercados somente poderão trabalhar com um terço da lotação. Cada cliente terá até 45 minutos para fazer as compras.
Para atender a nova determinação, como forma de evitar aglomeração na prevenção ao novo coronavírus, os supermercados se comprometeram em humanizar o atendimento, montando tendas para os clientes aguardarem a vez, com o limite de espaço estabelecido. Ainda durante a reunião, realizada por videoconferência, membros do Gabinete de Crise discutiram medidas e regras para serem implantadas em caso de necessidade de adotar lockdown no município.
Os integrantes do gabinete entenderam que se trata de uma situação extremamente grave, que requer muito cuidado e critérios rigorosos para a adoção. O gabinete deverá se reunir emergencialmente, para avaliar se o lockdown será decretado, caso Redenção chegue a registrar 70% da ocupação dos leitos disponíveis.
A equipe da saúde apresentou detalhes sobre a instalação da Unidade de Referência de Apoio, Diagnóstico e Tratamento do Covid-19, que já está funcionando nas dependências do posto de saúde do setor Marechal Rondon, tendo os serviços habituais do postinho sido transferidos para o posto de saúde da Vila da Pedra. A infectologista do município, Fabrícia Lustosa, detalhou sobre as formas de tratamento aplicadas aos pacientes em Redenção, informando que o protocolo adotado é o de tratamento precoce, com exceção dos pacientes assintomáticos.
Ela também explicou que os pacientes estão sendo acompanhados, diariamente, por ligações e vídeochamadas. Na ocasião, foi relatado que Redenção já encontra dificuldade na aquisição de medicação e que busca fornecedores com urgência para resolver a questão.
Quanto à instalação do Hospital de Campanha, já autorizado pelo governo do estado, foi informado ao Gabinete de Crise que no momento ainda está sendo avaliada a mudança no quadro epidemiológico da região, o qual está apresentando um aumento expressivo dos casos nos municípios de Ourilândia do Norte, Tucumã e Cumaru do Norte, que serão atendidos pela unidade de saúde, que contará com 60 leitos.
(Tina Santos – com informações da Ascom PMR)