Clube do Remo e Paysandu Sport Club vão decidir o título do Campeonato Paraense de 2020 no próximo domingo (06), às 17h, no Estádio Olímpico Edgar Proença, o Mangueirão, em Belém. O Papão está na vantagem por ter vencido o jogo de ida da final, por 2 a 1, e joga por um simples empate para soltar o grito de campeão. Já o Leão precisa vencer por um gol de diferença para levar a decisão do título para os pênaltis, ou derrotar o rival por dois gols em diante para se tornar tricampeão paraense.
Será a 59ª vez que Remo e Paysandu decidirão o título de campeão do Parazão. Até agora, em 58 finais, o Leão Azul leva vantagem sobre o rival, tendo triunfado por 32 vezes, enquanto que o Papão conquistou 26 títulos diante do arquirrival. Em compensação, em números de títulos estaduais, os bicolores levam uma pequena vantagem de uma taça a mais, tendo 47 contra 46 dos azulinos.
Pelo lado do Remo, o técnico Mazola Júnior não terá o principal jogador do time, o meia Eduardo Ramos, já que o atleta azulino acabou sofrendo uma lesão de grau II no músculo posterior da coxa esquerda e está entregue ao Departamento Médico (DM) e ficará no mínimo por três semanas em recuperação. Apesar do rival está com a vantagem, o comandante azulino acredita que a decisão está em aberto.
Já o Paysandu terá a disposição todo o elenco para a grande final da competição estadual. O técnico Hélio dos Anjos enalteceu a sua equipe pela virada nos minutos finais do primeiro clássico da decisão. O Papão perdia, por 1 a 0, até aos 40 minutos da etapa final, quando virou a partida em apenas três minutos. O treinador garante que o Papão não vai jogar com o chamado regulamento debaixo do braço e promete sair para o jogo.
A Federação Paraense de Futebol (FPF) confirmou o árbitro Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO) para comandar o clássico decisivo. Ele será auxiliado por Guilherme Dias Camilo (FIFA-MG) e Bruno Raphael Pires (FIFA-GO). A paraense Elaine da Silva Melo, que pertence ao quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), será a quarta árbitra do clássico de número 755 da história.
Por Fábio Relvas