Rio de Janeiro: greve

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Horas depois de a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovar projeto de antecipação e reajuste salarial, policiais civis, militares e bombeiros decidiram ontem, no final da noite, reunidos na Cinelândia, decretar greve das forças de segurança pública do Rio de Janeiro. Ao anunciar a decisão, às 23h20m, um dos líderes do movimento, do alto do palanque, disse que as negociações só serão iniciadas após a soltura do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, preso desde quarta-feira sob acusação de incitar greve e motim.

As principais exigências feitas ao governo do estado são, além da soltura de Daciolo: o piso unificado de R$ 3.500, vale-transporte de R$ 350, vale-refeição de R$ 350, além de jornada semanal de 40 horas e pagamento de horas extras.

Um dos líderes dos bombeiros, Paulo Nascimento disse que a PEC-300, que seria votada em Brasília, e que previa a criação de um piso salarial para a categoria em todo o país, serviu para unificar as categorias.
Ele acrescentou que já há indicativos de movimento similar em São Paulo, no Pará, no Espírito Santo e até mesmo em Brasília. Ele acrescentou que todos os militares do Rio continuam apoiando os colegas de Salvador.

Com informações de O Globo

1 comentário em “Rio de Janeiro: greve

  1. Luana Responder

    Eles estão certíssimos. Policiais arriscam a vida todos os dias e merecem ser bem remunerados. Aliás, penso que os policiais civis e militares do Brasil inteiro deveriam cruzar os braços durante um único dia de carnaval, impedindo a folia de todo mundo. Só assim mostrariam como são necessários para a população.

    Já esta na hora de dar um basta na safadeza destes governos que desviam milhões dos cofres públicos e na hora de remunerar decentemente os servidores públicos estão sempre chorando miséria e alegando que não tem recursos.

    Antes que me esqueça, NÃO SOU POLICIAL E NEM TENHO PARENTES POLICIAIS. Sou apenas uma cidadã que, apesar das mazelas e da existência de maus policiais, entende que eles ainda são a primeira trincheira da população contra a violência. Afinal, se você for assaltado um dia, for feito refém ou estiver preso num incêndio, a quem irá recorrer?

    GREVE NACIONAL DOS POLICIAIS CIVIS E MILITARES JÁ.

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