No primeiro dia de 2022, um homem identificado apenas como Aristóteles, também conhecido como Tota, matou, com um tiro, Kayke Castro, de 15 anos de idade. O crime ocorreu na Vila Paraguassu, zona rural de Água Azul do Norte, e foi motivado por uma discussão entre Tota e o pai do adolescente. Depois do crime, o acusado sumiu da localidade e, embora tenha sido procurado por várias semanas, por policiais do 17º Batalhão de Polícia Militar, nunca foi encontrado.
Na manhã dessa terça-feira (29), Aristóteles foi visto caminhando tranquilamente por uma das ruas do Setor Maringá, na cidade de Rio Maria, município vizinho de Água Azul. Imediatamente, o delegado de Polícia Civil Luiz Alberto Almeida mandou prendê-lo.
Levado à Delegacia de Polícia de Rio Maria, o delegado constatou que só poderia manter Aristóteles preso pelo crime de posse ilegal de munição, encontrada com ele, uma vez que o Mandado de Prisão expedido pela Justiça logo após o homicídio, em janeiro, era temporário. Só tinha validade enquanto o inquérito – que já foi concluído – estivesse em curso.
Aristóteles, então recolheu fiança pelo crime de posse ilegal de munição e teve de ser libertado. Agora, explica o delegado, é esperar que a Justiça decrete um Mandado de Prisão Preventiva contra o acusado.
(Colaboração do repórter Jucelino Show, de Tucumã)