Riqueza do Pará cresce 3% e totaliza R$ 161 bilhões, diz IBGE

Estado mantem-se como 11ª principal praça financeira do país, mas perdeu participação no cenário nacional de 0,1 ponto percentual. S11D, Belo Monte e Tucuruí foram destaques de 2018.

Publicado em 13/11/2020
às 13:25

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De 2017 para 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo estado, cresceu 3% e subiu de R$ 155,23 bilhões para R$ 161,35 bilhões. Em números exatos, essa produção totalizou R$ 161.349.602.047,08. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que soltou os números do Sistema de Contas Regionais (SCR), uma espécie de compilação da produção econômica das 27 Unidades da Federação.

O Blog do Zé Dudu apurou que, embora a economia paraense tenha crescido em 2018 (ano mais recente com PIB disponível e já consolidado), o IBGE registra recuo de 0,1 ponto percentual de participação do Pará na economia nacional. Ainda assim, a maior economia da Região Norte manteve sua posição como 11º mais rico do país.

Em termos de volume, as atividades que mais contribuíram para o crescimento, em 2018, foram indústrias extrativas; eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação; comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; e atividades imobiliárias. Diga-se de passagem, a indústria extrativa e a produção energética puxaram os ganhos do Pará em 2018 devido ao aumento da lavra de minério de ferro em S11D, no município de Canaã dos Carajás, e também em decorrência do aumento da geração de energia nas hidrelétricas de Belo Monte, em Altamira, e Tucuruí, no município de mesmo nome.

Por outro lado, o IBGE revela que a agropecuária paraense decresceu 5,2% em termos de volume e representou 10,2% do valor adicionado bruto do estado em 2018, baixa de 1,6 ponto percentual em relação a 2017. Hoje, a agropecuária paraense está centrada em gado, soja, cacau e pimenta, commodities do campo que são as mais valorizadas lá fora.

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