O Clube Atlético Paraense (CAP), da cidade de Parauapebas, sudeste do Pará, acertou a contratação do experiente técnico Rogerinho Gameleira, de 52 anos, natural de São Carlos (SP). O novo comandante do Tricolor do Norte tem chegada marcada para a próxima segunda-feira (5), quando inicia os trabalhos juntamente com o elenco que ainda será apresentado para a disputa da Segundinha do Parazão 2020.
“As expectativas são as melhores possíveis. Estou muito motivado e confiante para realizar um ótimo trabalho. O presidente Rafinha me tratou muito bem esses dias que antecedem a apresentação do grupo e da comissão técnica. A princípio, estou indo com o preparador físico Nicolau Barros e o Beto, treinador de goleiro, que já é do clube. A comissão vai trabalhar em uma metodologia sistêmica e em cima dos valores morais,” afirmou o novo técnico do Atlético Paraense.
O treinador trabalhou como auxiliar técnico do Paysandu Sport Club durante seis anos e, na temporada de 2020, comandou o Paragominas Futebol Clube (PFC) no início da campanha do Parazão, quando chegou a liderar a competição por duas rodadas, deixando o Jacaré do Norte dentro do G4 do início ao fim de seu comando. O treinador acabou saindo do clube antes das fases finais do estadual.
Em relação ao plantel, Rogerinho Gameleira pretende trabalhar com pelo menos cinco jogadores acima dos 23 anos, o que permite o regulamento da Segundinha do Parazão de usar esse número de atletas na onzena titular de cada clube durante a partida. O restante do elenco será formado por jogadores da região e mais os garotos que estão treinando na categoria Sub-20 do Tricolor do Norte.
Essa será a terceira participação do Atlético na Segundinha do Parazão. Em 2018, avançou até as quartas de final, quando foi eliminado pelo São Francisco de Santarém. Na temporada de 2019, o CAP não conseguiu passar nem da fase de grupos, sendo eliminado precocemente da competição estadual. Na competição deste ano, o Atlético vai tentar o tão sonhado acesso, disputando a primeira fase na Chave A1, ao lado do Parauapebas, Cametá, Gavião Kyikatejê e Izabelense.
Por Fábio Relvas