Começou na manhã desta terça-feira (19) e vai até quinta-feira (21), em Rondon do Pará, um curso sobre Tecnologia de Cultivo e Processamento de Mandioca. Promovido pela Emater Pará, por meio do Escritório Local, está acontecendo na Casa de Farinha da Elisandra, no Projeto de Assentamento (PA) Nova Vitória, com a participação de 20 interessados. O curso tem a parceria da prefeitura local, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura.
Na parte da manhã os participantes tiveram informações teóricas sobre tecnologias de cultivo e processamento da mandioca. Na parte da tarde acontecem práticas sobre descascamento, trituração e prensagem da mandioca.
Amanhã (20), pela manhã e à tarde, ocorrem estudos, teórico e prático, sobre o processo de produção: descascamento, trituração, prensagem, peneiramento da massa, escaldamento, resfriamento e torrefação. Na quinta-feira (21), acontecem estudos e práticas sobre classificação e embalagem de farinha, encerramento e entrega de cerificados para os participantes.
A ministrante do curso é Marizita Lima, coordenadora do Escritório Local de Moju – Regional Tocantins, extensionista rural com vasta experiência na temática. “A mandioca é um alimento que sempre fez parte da vida dos povos amazônicos, sendo considerada pelas comunidades tradicionais – indígenas e quilombolas – como o pão que brota da terra”, comentou.
O coordenador local em Rondon do Pará, Francisco Camilo dos Santos Filho, agradeceu a parceria com a prefeitura e falou do objetivo da capacitação. “Agradeço o apoio que temos da prefeita Adriana Andrade e da secretária municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca Gabriela Costa. Nosso objetivo é, a partir da extensão, capacitar os agricultores, para melhorar suas práticas e agregar valores aos produtos.”
O supervisor da Emater-Pará, Regional Marabá, o engenheiro florestal Fernando Araújo, ressalta que a mandioca é uma raiz rica em fécula e excelente fonte de energia alimentar. “Seus principais derivados são farinha, beijus, tapioca, bolos, mingau, carimã, tucupi, maniçoba, tacacá e outros. A farinha é base da alimentação do paraense e um produto de grande valor econômico”.
(Ascom Emater. Fotos: Divulgação)