PREFEITURA NA JUSTIÇA
A qualquer momento o juiz Lauro Fontes Júnior pode decidir as consequências da folha de pagamento do Governo de Parauapebas para o prefeito Darci Lermen. A despesa com pessoal do Executivo municipal foi parar no tribunal devido à quantidade de servidores denunciada por entidades de classe e pelos próprios servidores, interessados em concurso, ao Ministério Público. O promotor Mauro Messias ajuntou as muitas queixas e entrou com ação na Justiça, pedindo, inclusive, o afastamento do prefeito.
CONTRATOS DE LOCAÇÃO
Por falar no MP, Mauro Messias não para: na semana passada, o titular da 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas pediu ao contador do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (Gati) — órgão do Ministério Público para consulta especializada — para fazer devassa nos contratos de locação de veículos da prefeitura, em investigação paralela à da situação de assessores do gabinete do prefeito denunciados por suposto enriquecimento ilícito. O Gati já está de posse dos contratos, fazendo levantamento e cruzando dados. A qualquer hora, o resultado sai. Os servidores também continuam sendo investigados.
DENÚNCIAS ELEITORAIS
Tudo zen em Parauapebas nestas eleições, que muitos apostavam ser marcadas por confusões e barracos. A cidade, sempre na mídia por seus exageros, está tranquila nas estatísticas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em um quesito: denúncias. Das 328 denúncias registradas até o momento no TRE, todas elas por propaganda irregular, apenas sete são de Parauapebas — mas não se sabe de quem e contra quem. É um mar de tranquilidade frente a Belém (161), Ananindeua (32), Castanhal (25) e Abaetetuba (14), onde as eleições deste ano estão sendo levadas muito a sério. Até a pacata Santo Antônio do Tauá, com 25,5 mil eleitores (sete vezes menos que Parauapebas), já acumula 12 denúncias.
VESTIBULAR DA RURAL
Os candidatos aspirantes ao curso de Medicina Veterinária, que será ofertado em turma inédita pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) em Parauapebas, estão felizes com o número de centenas de “sumidos”, que não deram as caras no último domingo para fazer a prova. Muitos se esqueceram de que o exame estava marcado para 11 de setembro e foram “charlar” por aí. O seletivo da Ufra teve teoricamente 1.944 inscritos para 50 vagas, numa concorrência de aproximadamente 39 por vaga. Segundo olheiros do Blog, a maior parte das salas estava vazia, e cerca de um terço dos candidatos faltou.
DESJEJUM NA ESCOLA
Passa a valer a partir desta segunda-feira (12) a Lei Municipal nº 5.155, ou simplesmente “Lei do Desjejum”, que obriga a Prefeitura de Parauapebas a fornecer diariamente lanche, no período que antecede o início das aulas, para os estudantes das escolas da rede pública de ensino. De autoria do vereador Zé do Bode, o texto do projeto de lei chegou a ser vetado pelo prefeito Darci Lermen, mas a Câmara derrubou o veto. A medida alcança cerca de 10 mil estudantes, mas o Poder Executivo terá de regulamentá-la. Será que vai?
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Nesta quinta-feira (15), Parauapebas vai conhecer o valor de sua produção agrícola consolidada no ano de 2021. É que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar os dados da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), que traça uma espécie de raio-x da produção de commodities do campo, sem contar os rebanhos. A produção agrícola de Parauapebas em 2020 totalizou em R$ 128,6 milhões, e a expectativa é de que ela tenha aumentado em 2021. A conferir.
O PARÁ NA EXPOSIBRAM
O presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) e também diretor-presidente da Mineração Rio do Norte (MRN), Guido Germani, participa de dois painéis temáticos sobre “Inovação no ESG da mineração e mining Hub” e “Mineração na Amazônia” nessa semana, nos dias 13 e 14 de setembro. O evento é realizado em Belo Horizonte e conta com a participação outros representantes de empresas mineradoras e autoridades do setor mineral.
