Salão do Livro atraiu 60 mil pessoas e vendeu 55 mil livros em 10 dias

Em balanço, diretora da Secult mostra números que provam sucesso do evento, que já é o segundo maior do Estado

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No encerramento do Salão do Livro do Sul e Sudeste do Pará, na noite deste domingo, 6, ainda havia dezenas de pessoas comprando, querendo levar a “rapa” pra casa. E em todos os dias, o público compareceu, totalizando mais de 60 mil pessoas, segundo os organizadores. No evento, teve de tudo, de livros gratuitos dos Testemunhas de Jeová, outros com preços populares e venda de livros considerados clássicos da literatura, como o Som e a Fúria, de William Faulkner.

Ana Catarina Britto, diretora da Secretaria de Estado de Cultura e responsável pelo evento, destaca dois fatores que foram determinantes para o sucesso do Salão do Livro em Marabá. O primeiro foi a boa relação com a gestão municipal, com envolvimento e boa sincronia entre as secretarias locais, universidades, escritores locais e o governo do Estado. “Mas todos os dias elas estavam aqui dentro (do Salão) também todos os dez dias”, reconhece.

O segundo fator, segundo Catarina, foi a grande participação de estudantes diariamente no Salão, visitando os estandes, mas também como protagonistas no palco das artes. “Foram realizados 81 eventos culturais e artísticos ao longo do Salão do Livro e pude perceber que há muitos professores comprometidos nas escolas, realizando trabalho educativo de excelência”, conclui.

Instada a avaliar o que precisa melhorar para a realização de uma segunda versão do Salão do Livro, em 2019, Ana Catarina diz que vai precisar analisar bastante essa questão, por entender que o que havia sido planejado superou as expectativas dos organizadores, elogiando o espaço do evento, a diversidade de produtos dos expositores e os eventos paralelos. “Venho fazendo Salão há sete anos em Belém, Santarém e Paragominas. Quando olho para esses outros eventos, vejo que em Marabá começou organizado, grande e não tivemos problemas que geralmente tivemos em outras cidades. Aqui já é o segundo maior do Estado, avalia”.

Salão-do-Livro-de-Carajás

Sobre o público, ela disse que havia um contador instalado na entrada do salão para calcular a quantidade de visitantes. A expectativa inicial, de 50 mil pessoas, foi superada, alcançando um público superior a 60 mil pessoas.

Sobre o Credlivro, considerou bastante positiva, com utilização de 85% do volume de recursos disponibilizados pela Prefeitura de Marabá, enquanto no Estado, 50% dos professores compraram no evento, arregimentando educadores de 20 municípios da região. “A nossa avaliação é bem positiva para um primeiro salão, essa adesão de 50% é muito válida. Os professores que não bonificaram o Credlivro aqui podem, se quiserem, usar em Belém. Eles, inclusive, podem, via procuração, permitir que outras pessoas possam fazer essa compra”, informou.

Títulos mais vendidos

Os dez livros mais vendidos nos 10 dias de Salão em Marabá foram os seguintes: A parte que falta, de Shel Silverstein; Extraordinário, de RJ Palácio; Uma breve história do tempo, de Stephen Wawking; O poder do hábito, de Charles Duhigg; Com amor, Simon, de Albertalli Becky; Tartarugas até lá embaixo, de John Green; os 13 por quês, de Jay Asher; e Nunca Desista de Seus Sonhos, de Augusto Cury.

SALÃO DO LIVRO EM NÚMEROS

1.000 milhão de reais em negócios

600 mil reais em Credlivro

60.000 visitantes

55.000 livros vendidos

81 eventos culturais

32 estandes

10 dias de comercialização

 Por Ulisses Pompeu

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