O município de São Félix do Xingu, no sul do Pará, foi contemplado com a doação de grande volume de insumos para produção de mudas no Viveiro Municipal. A doação feita pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e objetiva produzir mudas para implantação dos Sistemas Agroflorestais (SAF) nas propriedades dos produtores inscritos no TS PA-279, a partir do mês de novembro de 2021.
O insumo foi doado para Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Félix do Xingu (Semagri), que coordena o projeto de produção em mudas no Viveiro Municipal. Na primeira quinzena de agosto foram doados 10 mil tubetes e bandejas, 50 mil sacolas, 10 sacos de calcário, cinco sacos de adubo, cloreto de potássio, quatro sacos de palha de arroz, 10 pacotes (BAGS) de fibra de coco, duas mil sementes de ipê, 500 sementes de mogno brasileiro, 100 sementes de cumaru e mais 5 mil sementes de espécies florestais diversas.
De acordo com Keylah Borges, gerente do Escritório Regional do Carajás, que fica em Marabá, no sudeste do estado, a doação é a de maior relevância para o desenvolvimento das ações previstas no TS PA-279. Segundo o diagnóstico realizado pela Emater, em torno de mais de 250 produtores estão aptos a implantar os Sistemas Agroflorestais com espécies nativas, com a perspectiva de realizar a recomposição florestal e, assim, minimizar os passivos ambientais existentes.
O trabalho de produção de mudas tem sido fomentado, até agora, exclusivamente pelo Ideflor-Bio no TS PA-279, tendo a parceria da Eletronorte nesta ação específica, com a doação das espécimes florestais nativas. Para o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Félix do Xingu, Marlos Pertele, a parceria com o Instituto e o governo do Pará, por meio do Programa Territórios Sustentáveis, é de extrema importância na implantação dos agricultores familiares.
“A doação desses tubetes e insumos servirá para os agricultores que estão cadastrados no Programa Territórios Sustentáveis, fazendo com que possamos ajudar a gerar renda para essas famílias e, ao mesmo tempo, recuperar as áreas dos passivos ambientais”, frisou o secretário.
Karla Bengtson, presidente do Ideflor-Bio, observa que o órgão tem conseguido realizar um trabalho integrado e cumprindo a missão do Instituto de Desenvolvimento Florestal dentro do Territórios Sustentáveis. “Nossa meta é chegar até o final deste ano com a produção de mudas realizada, assim como feita as capacitações de implantação dos SAF’s e montagem de viveiros, visando implantar o Sistema Agroflorestal”, espera Karla Bengtson.
Tina DeBord – com informações do Ideflor-Bio