Apesar da vacina contra a gripe ainda estar sendo ofertada nas unidades de saúde de Jacundá, mais de mil pessoas dos grupos prioritários deixaram de se proteger contra a doença este ano. A cobertura vacinal, após o fim, chegou a 85,21%. O índice, no entanto, ainda está abaixo da meta recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de 90%. Gestantes, crianças e indígenas continuam sendo os que menos procuram as salas de vacinação, com cobertura de 82,38%, 71,39% e 58,18, respectivamente.
“Fizemos uma varredura em todo o município, envolvendo os profissionais das unidades de saúde, agentes comunitários de saúde, rede escolar e entidades para vacinar todos os grupos prioritários, porém não atingimos a meta estabelecida pelo MS”, explica o coordenador de Imunização, enfermeiro Ailton Lima.
A explicação para não cumprir a meta pode estar na área geográfica do município, onde centenas de moradores residem nas regiões do Lago (Porto Novo), Pintinga (Rondon do Pará) e Moran Madeira (Breu Branco). “E as gestantes têm seus filhos na rede hospitalar da cidade e o sistema computa como nascidos aqui, mas essas crianças são vacinadas onde residem”, explica o coordenador.
Os municípios da região sudeste do Pará que cumpriram a meta vacinal são Marabá, Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Novo Repartimento, Goianésia, Abel Figueiredo, Breu Branco, São João do Araguaia e São Domingos.
CASOS DE GRIPE NO BRASIL
O último boletim do Ministério da Saúde aponta que, até 06 de julho, foram registrados 4.226 casos de influenza em todo o país, com 745 óbitos. Do total, 2.538 casos e 495 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 889 casos e 127 óbitos. Além disso, foram 317 registros de influenza B, com 44 óbitos e os outros 482 de influenza A não subtipado, com 79 óbitos.