O governo de Tião Miranda botou na rua um edital para registrar preços de materiais de descartáveis, caixas de isopor, garrafas e caixas térmicas, e sacos de lixos, para atender a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em suas atividades de rotina. A compra, que será futura e eventual, está orçada em R$ 3.601.286,90, conforme informações levantadas pelo Blog do Zé Dudu e que você pode conferir aqui. A apreciação de propostas está marcada para amanhã (9).
Só com papel toalha, no total de 25 mil fardos, a Prefeitura de Marabá projeta gastar R$ 752 mil. Com 130 mil copos descartáveis o governo municipal estima usar aproximadamente R$ 450 mil. Os 15 mil sacos de lixo comum, de tamanhos variados, vão consumir R$ 297 mil. Outros quase R$ 76 mil devem pagar 780 caixas térmicas de diversos volumes. Tudo isso, entre outros itens, para usar nas unidades vinculadas à SMS, segundo alega a gestão.
A secretaria diz que a aquisição desse material é “imprescindível para fins de manutenção do bem-estar dos servidores, assim como visitantes e pacientes de hospitais e postos de saúde de Marabá”. Já a Comissão Permanente de Licitação argumenta que o processo foi dividido em itens porque, “além de ampliar a competição entre os licitantes, mostra-se vantajosa para Administração Pública de Marabá”.
Atualmente, a rede pública de saúde de Marabá tem população direta de atendimento estimada em 250 mil pessoas. Outras 31.700 pessoas são beneficiárias de planos, de acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS). Estima-se, entretanto, que mais de 50 mil pacientes de municípios adjacentes façam uso da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) de Marabá, o que exige rápido e frequente investimento na rede municipal.