Cláudio Feitosa (foto), secretário municipal de cultura, comenta o post Centro Cultural de oito milhões de Reais será construído pela VALE em Parauapebas e a reunião ocorrida na noite de ontem. Acompanhe o que diz o secretário:
“Mais uma vez agradeço a cessão de espaço para repercutir as questões culturais da cidade, lembrando, ainda, que foi aqui no teu blog onde esse debate se iniciou, por ocasião da decisão judicial supra mencionada. Naquela feita fiz um comentário que acabou por me levar a uma conversa com o Dr. Jonatas e outra, posteriormente, com representantes da Vale.
Nesses primeiros contatos ficou manifestada a nossa intenção de ampliar o debate com os segmentos culturais da cidade, proposta aceita imediatamente pelos interlocutores da Vale.
Já realizamos 4 encontros, sendo este, de ontem à noite, o primeiro com os membros do Conselho Municipal de Cultura.
De antemão está definido que o nosso Centro Cultural não será exatamente aquele anexado ao processo judicial. Tomaremos ele como base apenas. O Cineteatro, por exemplo, não terá apenas 200 lugares.
O que ficou decidido é que depois de ouvir cada segmento, a empresa que presta consultoria à Fundação Vale fará adaptações para atender as nossas necessidades e, posteriormente a isso, serão requisitados três projetos arquitetônicos para elegermos o melhor.
Por último, enquanto gestor de cultura no município, registro aqui o comportamento proativo e extremamente cooperativo que vimos encontrando nos representantes da Vale. Vivemos um momento crítico nas relações da empresa com a comunidade, e, ao contrário do que possa imaginar, penso que é exatamente nestes momentos que devemos construir consensos, valorizar as possibilidades de aperfeiçoamento dessas relações. E é isso o que estamos fazendo neste processo de construção do Centro de Cultura, a exemplo do acordo que está sendo costurado para a criação da cidade universitária em compensação à implantação da ferrovia no perímetro urbano do município”.
Grato,
Cláudio Feitosa
Sec. Municipal de Cultura
19 comentários em “Secretário de Cultura fala sobre o anfiteatro a ser construído em Parauapebas”
Na reunuião, o Claudio disse que poderia ser construido outros centros culturais. Concordo com ele, isso é só o início, esse projeto não vai poder ser muito alterado, depois desse centro cultural construido, com certeza terá novas iniciativas, pois a cultura não vai parar de “girar”.
É muito interessante pensar na possibilidade em se ter mais salas e espaços dedicados unicamente `a cultura em parauapebas. Os artistas,com certeza,a essa altura já estão sonhando em estrear nesse PRIMEIRO CENTRO CULTURAL, e eles MERECEM, porque são muito bons no que fazem, e até este momento não tiveram o espaço suficiente para mostar o que podem fazer, principalmente o seguimento do teatro e dança
Senhores,
Sugiro aos envolvidos no processo que estudem bem a quantidade de lugares que serão disponíveis para o público. Parauapebas é uma cidade que, daqui há 4 anos, terá uma população de 300 mil habitantes. Pessoas que não poderão assistir a um bom concerto, a uma boa peça em cartaz a nível nacional, a um bom show. Um centro cultural com capacidade para 200 pessoas não viabiliza os custos de atrações como essas. Pensem nisso. Caso a Vale não queira bancar tudo sozinho, busquem apoio. Procurem os deputados, os senadores, Ministério da Cultura, Governo do Estado (Jatene prometeu um centro de convenções para Marabá) e iniciativa privada. Parauapebas merece estar incluída no circuito nacional. Os moradores da cidade merecem ter acesso ao melhor da produção cultural brasileira. E isso só é possível com espaços dignos para esse tipo de apresentação.
Bom, não é o local apropriado para “adjetivarmos” quaisquer ações do Secretário, porém a todos que tentam desedenhar das conquistas, convido a participarem mais, a entenderem quão fácil é lidar com a “Coisa Publica” com os embaraços e as burocracias.
Feito isso, tente trazer artitas do porto do Arthur Maia e do Dudu Lima para interagirem com os músicos Parauapebenses tentem organizar uma semana da cultura, um carnaval, em um lugar que ainda não tem seu perfil cultural totalmente formado.
Atrás das cortinas, vaiar é fácil, subam nesse palco e tentem arrancar os aplausos.
Já que todo mundo tem deixado suas frases antologicas, deixo duas que foram criadas por pessoas simples, mas que souberam fazer a diferença:
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” Mahatma Gandhi
“Grandes almas sempre encontram forte oposição de mentes medíocres.” Albert Einstein
O TAC que determina a VALE, a titulo de compensação, a construção do centro cultural em Parauapebas, não é a primeira determinação do gênero envolvendo a companhia.
Em 2006 A Vale foi condenada a destinar mais de R$ 650 mil por mês aos povos indígenas Xikrin, que vivem nas proximidades da província mineral de Carajás. A obrigação constou de decisão expedida pelo juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, da Justiça Federal de Marabá (PA), prontamente contestada pela companhia.
A VALE, como companhia privada que é, movida essencialmente pela busca de um maior lucro aos seus acionistas, vê a questão do compromisso social com a população que vive no entorno de seus projetos estritamente sob o aspecto legal, só se permitindo alteração nesse foco quando aventa a possibilidade de algum dano no âmbito de sua imagem institucional, esculpida através de permanente esforço publicitário.
Resumidamente, a direção da companhia sempre faz a opção que lhe trará menor custo(operacional,financeiro e publicitário).
É exatamente o que ocorre com a decisão de construir o Centro Cultural.
Consciente da repercussão negativa de uma condenação desse porte na Justiça do Trabalho, sai barato,muito barato para a companhia essa contrapartida, visto que o empreendimento certamente ainda lhe renderá valiosos elementos para futuras peças publicitárias.
“Meno male”!O importante é saber que possuimos diferentes meios de trazer a sempre imponente e inatingível companhia para o debate que cotidianamente nos interessa.
Com vontade politica,pressão popular e sólida fundamentação técnica-legal, outras conquistas desse porte haveremos de obter.
Parabéns a todos os envolvidos nesse processo.
Afinal, não queremos só comida, queremos “diversão e arte”.
José Omar
Sinceramente, admiro o Sec. Cláudio Feitosa, pois tem feito o possível para melhorar a cara dessa cidade ( qual é galera ele não é Deus não), têm muitos outros sec. por aí que não se importam nem em fazer a média com a população parauapebense, diga-se de passagem a administração , é como celebridade, só vemos nos momentos de holofotes…
Dou o meu total apoio como cidadã para a construção do anfiteatro. Bom Dia a todos!!!
Ô iVAN MEU FILHO ESTAMOS LHE ESPERANDO AQUI, PRECISO DO MATERIAL PARA MOSTRAR PROS PATROCINADORES….VAMOS, QUE VAMOS, TÁ TUDO CERTO, PARA NOSSA PRIMEIRA MOSTRA DE CINEMA AQUI EM CANAÃ. ABRAÇO!
Gostei da rima da Ana Maria…
Parabéns ao Claudio, que em tão pouco tempo a frente da secretaria, luta pelo interesse da mesma, e que se Deus quiser irá dar certo sim, diferentemente de outras secretarias que não lutam por melhoria, pr exemplo o que é uma maquina de HEMODIALISE para a vale? fico me perguntando o que seria melhor? mas é claro que o secretario de cultura não vai pedir uma maquina para fazer hemodialise pra cultura né? tai uma boa deixa, coloca o claudio na Saude. quem sabe ele consegue, e os pacientes com problemas renais não terão que ir pra maraba para se tratar.
Caros Zé e Rubens,
Há um outro adágio popular que diz: “se está na chuva é pra se molhar”.
Ocupo cargo público e tenho que lidar com essas questöes.
Cláudio Feitosa
sec. municipal de Cultura
ps: Dr. Rubens, näo tenho dúvidas sobre o espírito comunitário que comanda sua participacäo na sociedade.
Às vezes fico me perguntando o porque de tudo isso…..
Cláudio, reitero meu apoio.
Sds.,
Rubens Moraes Junior
Caro Dr. Rubens, entre os 10 melhores causídicos de Parauapebas,
Minha velha mãe, se viva estivesse, usaria a seguinte frase para responder sua questão: ” Quem desdenha, quer comprar!”
sonhar faz parte!
realizar faz bem. É acreditar, que a vale está com a gente também…
Então é isso, como sempre tenho dito, com o tempo tudo vai se definindo.
Construiremos agora, entre tapas e beijos, os alicerces para transformação cultural dessa cidade, só através da educação e cultura é que se chega a um patamar mais evolutivo na qualidade de vida das pessoas.
Um centro cultural irá reforçar essa formação, lá, bem mais adiante, com o passar dos anos, as gerações futuras poderão estar vivendo numa cidade educada e culturalmente ativa.
Parabéns a todos os envolvidos neste processo, nossos filhos provavelmente não nos agradecerão, mas aí é outra história.
E como disse Renato Russo: “Vamos fazer um filme!”
Guri,
O terreno é público, portanto, há recurso público nisso, sim. Mas isso, de fato, não é o mais importante, haja vista que a Vale poderia comprar uma área para tal implantação. Todavia, neste caso, penso que a participação do município tem sido de grande ajuda.
João,
Na sua atitude fica patente que vc tenta passar-se por cordeiro (preocupado em alertar os “incautos”), mas usando método de raposa (valendo-se do velho artifício de “deixar pulgas atrás da orelha” das pessoas).
Penso que o ser humano nunca é uma coisa só. Somos às vezes cordeiros, às vezes raposas. Por exemplo, sei que para lidar com pessoas como vc, tenho que ser sempre raposa, por puro instinto de sobrevivência. Mas na maior parte do dia mantenho meu espírito desarmado.
Saiba que, na impossibilidade de agradar a todos, me conforta saber que degrado a alguns.
Cláudio Feitosa
Sec. Municipal de Cultura
Não acreditem nesse cara. Isso é uma raposa fantasiada de cordeiro. Abram o OLHO.
Lembre que isso ai nao e grana da prefeitura nao.entao nao tem pq elogia esse cidadao ai.
É importante destacar que, necessariamente, a construção deste Centro Cultural deverá obedecer aos anseios reais da comunidade local, com prestígio às intervenções extremamente salutares da comunidade.
Interessante que o debate esteja sendo franqueado à sociedade civil, à exemplo do Conselho Municipal e outros agentes culturais.
Mais interessante ainda que não houvessem decisões definidoras sem antes se colher a opinião e as sugestões da comunidade.
Sabe-se da dificuldade da discussão envolvendo opiniões e discursos aparentemente opostos, mas, como dito pelo Secretário: “penso que é exatamente nestes momentos (críticos) que devemos construir consensos, valorizar as possibilidades de aperfeiçoamento dessas relações”.
A Vale deverá, com a fiscalização do Ministério Público, sob a batuta do Judiciário, implantar um verdadeiro Centro Cultural, viável e factível, atendendo as perspectivas do aumento populacional e da necessidade de se promover transformação social positiva através da cultura.
Agradeço ao Secretário pela intervenção, pela sempre honesta atuação e pelo prestígio à nós, pessoas do povo que podemos e devemos participar do processo evolutivo social. Mas, ao mesmo tempo, peço, solenemente, que não tornemos o assunto ponto de panfleto para as eleições de 2012, data em que a obra deverá ser entregue (coincidentemente).
Cláudio Feitosa: “coloco o meu espírito construtivista e minhas energias positivas ao apoio do bem e da cultura, sem, jamais, querer “advogar” em causa própria” !
Parabéns ao Secretário, Parabéns à comunidade artística !
À VALE, que esta cumpra suas obrigações e transforme seu comportamento depredador às sociedades das cidades mineradoras !
Rubens Moraes Junior
Parabens ao sr. secretario. espero ver estas obras servindo aos interesses do povo de Parauapebas. estas compesações deveriam acontecer em outras areas como segurança e saude. Jah Bless!
Enfim, encontramos ideais e ações de oportunismo sadio em prol da cultura Parauapebense. Os desafios, são maiores do que podemos mensurar, antes da pedra fundamental é necessários refletir sobre a identidade cultural do nosso povo. Isto pode parecer ser fácil, mas, a miscigenarão das raças, etnias e culturas chocaram-se formando uma nova e diferente concepção onde tudo tem seu espaço mas nada se encaixa.
Parabéns a todos os envolvidos, de já os amantes, e ocupantes das cobiçadas 320 vagas, agradecemos, e suspiramos! Veio tarde… Todavia antes tarde do que nunca!