A Prefeitura de Parauapebas, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), nega que Raemison Marques Cardoso, de 26 anos, preso em flagrante nesta terça-feira (21), acusado por exploração sexual e corrupção de menores, seja professor da rede municipal de ensino, assim como não faz parte do quadro de servidores municipais ou tem qualquer vínculo com o município. Na nota, a Semed informa que o acusado participa de um programa de qualificação profissional desenvolvido na Palmares 2, que oferece cursos para a comunidade, e o espaço da escola, onde foi dito que ela estaria trabalhando para uma empresa terceirizada, havia sido cedido para a realização das atividades.
A secretaria ainda destaca que repudia esse tipo de conduta e que desenvolve atividades voltadas a combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A Semed repudia este tipo de conduta e desenvolve atividades voltadas para a conscientização e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes”, diz a nota.
Raemison Marques foi preso, por volta 23h50 desta terça-feira, e apresentado na 20ª seccional Urbana de Polícia Civil, por uma equipe da Ronda Ostensiva com Apoio de Motos (Rocam) do 23º Batalhão de Polícia Militar de Parauapebas, acusado de exploração sexual e corrupção de menores, além de corrupção ativa.
Na apresentação feita na Seccional, foi informado que ele trabalha para uma empresa terceirizada prestadora de serviços em uma escola municipal da Vila Palmares 2 e foi flagrado pelos PMs, na estrada entre a Palmares I e II, fazendo sexo oral em dois adolescentes, um de 14 e outro de 16 anos de idade, dentro de um automóvel. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o flagrante se deu quando a guarnição realizava ronda ostensiva no Bairro Aeroporto, nas imediações do prédio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), quando foi informada por um transeunte de que havia um automóvel Chevrolet Celta, cor vermelha, placas NSU- 3747/Marabá-PA, parado no acostamento da estrada da Palmares II.
Um dos menores informou que o acusado ofereceu R$ 50,00 a cada, em troca de sexo oral com neles. As informações divulgadas na matéria sobre o caso estão registradas no Boletim de Ocorrência.
Tina DeBord