Expediente
O 1º Secretário Wanterlor fez a leitura dos ofícios recebidos: Foi lido oficio da FNS comunicando a liberação de R$42.149,96 em recursos para a Farmácia Popular e para a Vigilância em saúde.
Ordem do dia
Não houve matéria
Explicação pessoal – Usaram a palavra os vereadores:
Ademir Paulo Dan (Juca),
Usou a palavra para dizer que a imprensa vem fazendo um sensacionalismo em cima da crise. Que a televisão passa uma sensação que a família não é mais a célula mãe da sociedade. Falou sobre a crise que vai afetar diretamente o município de Parauapebas. Que não está vendo nem um órgão governamental se manifestar no sentido de compreender como essa crise nos afeta. Disse ter insistido no assunto da segurança pública durante os anos que legislou. Que era obrigação da casa buscar ações que protegessem a família em todos os seus aspectos. Questionou a sociedade sobre o que realmente é o desejo perante os governos, quais os interesses gerais para a discussão de projetos que solucionem os reais problemas do município?. Que o governo deve avaliar os erros cometidos nesses quatro anos que agora se acabam para que os mesmos erros não se repitam no próximo mandato. Falou sobre sua viagem com a comitiva da Governadora à Itália, onde foram pleitear recursos para a regularização fundiária das terras do estado do Para. Conseguiram recursos para cinco municípios no Pará, que funcionarão como município piloto desse projeto, entre eles Parauapebas e Eldorado dos Carajás. Que oitenta por cento da população de Parauapebas depende de emprego na Vale ou suas subsidiarias. Disse que precisa saber quais as intenções da Vale para enfrentar essa crise. Espera que não cheguemos ao ponto de vender o que temos para poder pagar o sustento da família. Pois a crise já chegou para a Vale e conseqüentemente aos cidadãos de Parauapebas.
Adelson
Manifestou sua preocupação também com a situação financeira do município, pois a Vale, principal empregador e fomentador financeiro do município estará sujeita à crise financeira mundial. Traçar plano de ação para tomar medidas para que nossa cidade não sofra tanto e nosso povo não seja não penalizado. Contou que com essa crise a tendência é que a violência cresça ainda mais, disse que ontem foram roubadas dez motocicletas na zona rural. Que a violência na cidade melhorou com a ação da PM e que agora precisa ser feito algo para que a zona rural também possa ser atendida.
Euzébio
Comunicou sobre a eleição da UFPA, dizendo que Parauapebas conta hoje com 13 cursos da UFPA e que cerca de 600 alunos terão direito a votar na escolha do novo reitor da UFPA.
Explanou sobre o investimento de R$1.140.000,00 feitos pela PMP para adquirir cinco cursos para os moradores de Parauapebas.
Disse que se encontrará com os componentes de uma chapa que disputam a administração da UFPA, e estará discutindo com os integrantes dessa chapa o que pode ser feito para Parauapebas, inclusive sobre o vestibulinho, pois o ônus do curso é da PMP e a reivindicação do vestibulinho seria para preencher as vagas dos desistentes. Deverá ser criado um conselho no município para se tirar propostas por melhorias. Solicitará a criação de um campus em Parauapebas, pois a demanda é grande e poderemos atender Eldorado, Curionópolis, Canaã dos Carajás e Xinguara.
Wanterlor
Que é a primeira fez que na ordem do dia, não há nada para votar ou deliberar algo. Que parte da atuação da Câmara é provocada pelo poder executivo que não encaminha projeto de Lei, não há o que votar.
Comunicou e parabenizou a empresa Integral pelo premio recebido de parceiro do ano da Vale no Pará. Que é motivo de orgulho ter uma empresa genuinamente de Parauapebas. Manifestou sua preocupação com a crise, dizendo que o poder legislativo tem que garantir instrumentos para que a cidade continue crescendo e sendo geradora de empregos, a preocupação é no sentido que empresas como a integral, com a crise, não demita funcionários e também não reduza sua produção.
Que a Vale já está demitindo, em virtude da paralisação das compras por parte da China.
Cobrou concurso público para que fosse reduzida a folha da PMP que hoje está em torno de treze milhões. Cobrou projeto para a transferência de renda. Disse que coma crise a PMP terá que estudar uma diminuição dessa folha para fazer investimentos.
Que em 2005 uma comissão da Câmara discutiu com a Vale sobre as compras no município, que eram de 26% e com essa discussão o montante hoje é de 36%.
Falou sobre a preocupação do comandante Monteiro com os interesses da Vale. Cobrou uma imparcialidade por parte dele, que deveria se preocupar mais com a população e não só com a Vale que libera pra ele residência em Carajás, pois o município gasta algo em torno de um milhão de reais com os agentes da segurança.
Creuza
As violências que estão ocorrendo hoje em nosso município ainda não são em razão da crise financeira. Manifestou sua preocupação com os dependentes químicos e a falta, ou o baixo número de policiais no município.
Disse que não é o assistencialismo político que vão tirar os nossos jovens das ruas e das drogas. Que a crise econômica é uma situação e a crise social é pública e precisa ser contida com investimentos sociais sérios com as famílias, principalmente no sentido de buscar fórum de discussão para estar alertando a nossa população no trato com esses próximos dois anos. Espera que essa crise sirva para alertar a cada cidadão dessa cidade a dar mais valores aos nossos conceitos, que ela acenda novamente os ensinamentos antigos e que apreendamos a buscar os nossos laços de solidariedade.
Convidou a todos para a próxima sessão e encerrou os trabalhos.