Uma portaria publicada na tarde de ontem, quinta-feira, 13, pelo diretor do Departamento Municipal de Trânsito Urbano de Jacundá (DMTU) pretende apurar possíveis irregularidades e ilegalidades nas instâncias do órgão fiscalizador do trânsito da cidade. Dois procedimentos já foram instaurados pelo Ministério Público do Pará, que envolve o órgão e sua gestão.
Haussen Alves do Nascimento, diretor do DMTU, publicou a portaria na quinta-feira. E, nela, são alegadas a “suposta existência de diversas denúncias de ilegalidades e irregularidades no DMTU”.
Uma comissão formada por três servidores do quadro da Prefeitura de Jacundá foram indicados para apurar as denúncias. “Para bem cumprir as atribuições, a Comissão terá acesso a toda documentação necessária à elucidação dos fatos, bem como deverá colher quaisquer declarações, depoimentos e demais provas que entender pertinentes”, diz o documento.
Ainda de acordo com a portaria, a Comissão tem o prazo de sessenta dias para apurar os fatos e elaborar um relatório final.
Haussen, o prefeito Ismael Barbosa e o vereador Daniel Siqueira Neves são alvos de um procedimento com o intuito de averiguar supostos atos de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público do Pará, por meio de relatos de agentes de trânsito do DMTU, o órgão está sem estrutura de funcionamento, tais como a falta de combustível para os veículos, limitação ao acesso de veículos de fiscalização e embaraços praticados contra os agentes de trânsito.
Os citados negaram qualquer interferência nas instâncias do órgão de trânsito. O caso segue sendo investigado pelo MP.