A campanha política que se aproxima, terá a duração efetiva de mais ou menos 100 dias, já que os trabalhos se intensificam a partir de 30 de Junho, data final das convenções partidárias para indicação de candidatos.
É fundamental que a imagem do candidato com perfil de chegada, esteja impregnada de forma bem visível nos últimos 45 dias e se intensifique ainda mais nos últimos 15 dias. Não abrindo mão do envolvimento do maior número de pessoas no dia votação.
No período total de campanha, serão alvos do assédio dos candidatos, aproximadamente 100.000 eleitores, distribuídos em cerca de 43.000 domicílios.
Os partidos terão garantida a primeira vaga, com um montante de votos variando entre 7.200 a 7.800 votos, com base na estatística histórica desse município.
A votação segura para garantir vaga ao vereador, ainda pela estatística histórica, é de 3% do total de comparecimento ou mais ou menos 2.500 votos.
Partidos com candidatura majoritária forte, levarão vantagens significativas para aumentar o quadro de vereadores eleitos, em função do voto de legenda, neste caso favorecido.
Historicamente, cerca de 5% dos votos do majoritário recaem sobre a proporcional.
O número de candidatos nos diversos partidos, será de aproximadamente 150 concorrendo a 11 vagas, sendo 1.5 por vaga para partidos sem coligação proporcional e dois por vaga para composição, observando que 30% das vagas devem ser do sexo oposto.
É importante lembrar que é rara, a existência de estratégia lógica que defenda a não coligação.
Agora conjecturando, podemos dizer que os partidos políticos de Parauapebas, salvo PT e PMDB, apresentam em seus quadros quase por via de regra, uma única estrela e alguns coadjuvantes, demonstrando estruturas políticas muito fracas, exemplo disso é o PSDB, que displicentemente não preparou um quadro para a disputa eleitoral desse ano.
Quando analisado matematicamente, de forma técnica, observando os resultados de cada composição nas eleições passadas, observamos que coligações significativas, acabaram sem alcançar o coeficiente eleitoral, não elegendo vereadores e consequentemente, perdendo em pouco tempo o espaço conquistado nas negociações que fundamentaram as coligações.
Assim, é natural e coerente que PT e PMDB, com quadro equilibrado e contando com um numero significativo de votos na legenda, sejam as siglas mais atrativas para coligações proporcionais. Apesar de parecer paradoxo, para eleger candidato, primeiro é necessário alcançar o coeficiente eleitoral. A partir daí, sobras aparentemente insignificantes, podem resultar em várias cadeiras conquistadas para a coligação. Vale lembrar que na penúltima eleição, o PMDB coligado com o PTB, elegeu cinco vereadores. Na ultima eleição, sem coligação significativa, o PT elegeu apenas três vereadores.
Em Parauapebas, os partidos com melhores estruturas organizacionais e de lideranças são:
PT de Darci Lermen, com Eusébio, Wanterlor, João do Feijão, Joelma Leite, Altamiro, Miquinhas, José Alves e outros.
PMDB de Bel Mesquita, com Agnaldo Ávila, Francisangela Resende, Creusa Vicente, Odilon Rocha, Cláudio Caiado, Carmem Carume, William Bayerl e outros.
PDT, com Adelson, Ivan, Major da Mactra, JB, Dr. Sady e outros.
PRTB, com Percilia, Valdir da Usina, Fernando da Ótica, Deibson, Riba do Gelado e outros.
PTB que tem Valmir da Integral, com Massud, Valmir Pereira, Jane da Bolsa.
PSDB, com Faisal Salmen, Juca, Lucio, Mudunbim e Paquinha.
PSC, com Maridé, Tia Help e outros…
PP, Zacarias, Dr. Afonso, Pavão Usimig, Zé Wilson , Washington e Raimundinho da Ambulância
PR, com Cláudio Almeida, Rossato, Israel, Creuza de Carajás,Pastor Marcos e só.
DEM, de Meire Vaz,
PTC, de Marcel Nogueira, Dr. Robson e Valdir Ceguinho
PSDC, com Wolner, Fábio Sacramento, Branco do DMTT.
PPS, com Jussara Jordy, Laércio e Bruno.
PV, PMN e PRP fazem por enquanto, pequenos ensaios de candidaturas.
A sorte está lançada !
Espero que baixarias como as das últimas eleições sejam descartadas e tudo ocorra o mais democraticamente possível.