O jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira informa que nos dois últimos meses do ano passado, foram identificados cerca de 208 quilômetros quadrados de desmatamento e degradação, segundo o sistema Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Deter analisa imagens de satélite para identificar a ocorrência de corte raso ou degradação florestal na Amazônia Legal, gerando alertas para orientar órgãos de fiscalização ambiental.
O Estado recordista em novembro foi o Pará, com 43 quilômetros quadrados de alertas de desmatamento. Em dezembro, Roraima ocupou a dianteira, com 24 km².
Entre novembro e abril, época de chuvas na Amazônia, o que dificulta a obtenção de imagens de satélite, o Deter é divulgado bimestralmente. Em outubro, o Deter apontou 386 km² de alertas de desmatamento.
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E os órgãos responsáveis pela fiscalização “deitados eternamente em berço esplêndido”, deixando “as ricas florestas, fecundadas ao sol do equador” transformarem-se em carvão e cinzas para as futuras gerações…
Isso tudo quem promove são os benditos fazendeiros, detentores de mais de 70% das terras aproveitáveis do Pará. Sonegam toda sorde direitos trabalhistas e impostos, que escravizam e matam trabalhadores rurais. São uma praga pro desenvolvimento saudável da sociedade.